«L'effroi, la dissonance, ils sont partout ici. Qu'un rossignol chante, et il a la voix du désespoir.» Jacques Borel, in Fêtes galantes Romances sans paroles précédé de Poèmes saturniens, de Paul Verlaine.
O dia de hoje podia ser de festa, mas não! Cedo, as palavras revelaram ser de «déperdition» do ser. Um conceito que, até ao momento, descurara, embora pressentisse a vida como «dissonância». Um pouco como se, a cada instante, se tivesse instalado uma batalha desgastante entre Eros e Tanatos...
Percebo, agora, que o Ser (certos seres, pelo menos) se obstina em não aceitar a "perda" que o devir acarreta, pois o amanhã deixou de surgir como uma nova aurora...
Tudo é baço! Tudo é lívido!
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