Mar azul, ondulação fraca; um barco a motor vai sulcando o cerúleo das ondas...
Três palmeiras, cercadas por vegetação rasteira que, em dias húmidos, desabrocha em minúsculos caracóis...
Do lado direito, três casas à sombra de um palmar. E mais à direita, um parque de estacionamento cuja utilidade estará limitada aos meses de verão.
Mais perto, meia dúzia de vivendas, cercadas por jardins bem cuidados, onde crescem palmeiras, figueiras, dragoeiros e outras espécies, preguiçosamente, inomináveis...
A espaços, um ou outro balido desperta quatro galinhas que procuram, sem descanso, as minhocas do dia.
Eu estou sentado diante de um esgalho de uvas, e leio, por algum tempo, Le Réveil des Nationalismes, de Gilles Martinet...
Hoje, verifico que há um mês estava à espera que algo mudasse, mas não: tudo continua na mesma, apenas o mar azul está mais longe...
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