É difícil explicar o que não nos oferece explicação. Perante a pergunta inevitável, vou repetindo um motivo artificioso: "divergências".
O termo parece mágico, pois ninguém se interroga sobre a causa, o quê ou sobre quem é que diverge de quem...
(Nos próximos dias, a situação vai repetir-se.)
Entretanto, parece que a minha espera deixou de ser solitária. Das palavras dos meus interlocutores irrompe uma certa solidariedade ou, pelo menos, comiseração.
(...)
Sob os plátanos, a brisa esmorece. Só uma mosca procura células em decomposição. Incomoda: ainda há quem, como quem não quer a coisa, saiba jogar com a lei, sem a contornar.
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