«Uma ciência que não encontrou a sua legitimidade não é uma ciência verdadeira, ela cai no nível mais baixo, o de ideologia ou de instrumento de poder, se o discurso que a devia legitimar surge como relevando de um saber pré-científico, semelhante, a uma «narrativa vulgar». Jean-François Lyotard, A Condição Pós-Moderna, pág. 80, Gradiva.
Não espero que o homem político seja cientista, mas espero que ele seja capaz de expor de forma clara a ideologia que defende, porque a sua legitimidade exige que o eleitor vote devidamente esclarecido. Infelizmente, a clareza é o que mais tem faltado. Os golpes baixos multiplicam-se. A própria linguagem soçobra na vulgaridade...
Inimigo da ciência e sem ideologia, o homem político vive na fantasia e no logro.
(...)
Sem ciência, não é possível ensinar! Assim, quando falta a legitimidade ao docente, este acaba por mergulhar na ideologia ou, em alternativa, no entretenimento...
A verdade é que é na escola que nasce o homem político.
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