Portugal necessita de acolher dignamente os refugiados, mas não pode condenar ao desemprego e à emigração centenas de milhares de portugueses.
Qualquer política, que favoreça os refugiados e, simultaneamente, vote ao ostracismo os seus naturais, gerará focos de dissensão e, a médio prazo, de xenofobia.
Como tal, é necessário que os partidos esclareçam devidamente que medidas tencionam tomar para diminuir o desemprego e a emigração, assegurando, consequentemente, a integração harmoniosa dos refugiados.
De nada serve apregoar solidariedade com as vítimas da guerra e do despotismo para depois as deixar ao abandono. A União Europeia não se esquecerá de nos enviar os refugiados mais pobres, sejam eles sírios, iraquianos ou outros...
Entretanto, multiplicam-se as imagens de terror, apelando à compaixão. Só ninguém diz, de forma clara, quais as medidas a tomar depois do próximo ato eleitoral.
A continuar assim, o absentismo irá aumentar! É que já não faz sentido continuar a responsabilizar o passado.
Quem ganhar as próximas eleições, terá que resolver os problemas do presente, minorando os do futuro.
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