- Cada macaco no seu galho!
- Senhora doutora, eu não quero saber de nada!
- A minha preocupação é evitar o ruído!
- É necessário simplificar!
- Eu não quero é que haja recursos!
- Eu sou uma pessoa cautelosa! Sempre fui assim!
- Agora estou aqui, amanhã posso estar aí!
- A sério, o que é preciso é conhecer o decreto regulamentar...
Sala polivalente, em anfiteatro, aberta sobre a cidade. Os olhos perdem-se longamente no casario que vai crescendo em direção à linha do horizonte, de forma que a serra e o mar se esfumam.
Os edifícios dispõem-se em pesados volumes horizontais, para, depois, se elevarem verticalmente como se quisessem fugir para o cinzento do céu.
Telhados e terraços escondem vidas sempre distantes e, aqui e acolá, um cedro sombrio, um abeto esbracejante e um pinheiro altivo assinalam outros tempos, outras gentes mais próximas do que estas, minhas irmãs, que insistem num diálogo impossível...
De tal modo, o olhar procurou o arquiteto que desenhou esta dimensão-duração que percebi que também estava em deformação.
Um verdadeiro delírio a que ninguém põe cobro.
ResponderEliminarAssim como quem quer dar seriedade ao que não é (a) sério.
Em desenformação, Manuel, em desenformação, só para tornar também a semântica ainda mais delirante!...
Passo tanto tempo em formação que acabo por deixar de acreditar no que quer que seja.
ResponderEliminarEntre 2 e 17 de abril, vou novamente aprender a classificar provas, o que irá acentuar a minha deformação e/ ou desenformação... (em regime de elearning).