Óscar Lopes (Nasceu a 2 de Outubro de 1917, em Leça da Palmeira
numa família de músicos. Faleceu, hoje, 22 de Março de 2013). Irmão de Mécia,
mulher de Jorge de Sena. Professor na Faculdade de Letras da Universidade do
Porto, Linguista, Historiador de Literatura. Membro do Comité Central do
Partido Comunista Português, a que aderiu em 1945. Esteve ligado a todos os
movimentos de resistência ilegal ou semilegal desde 1942. Foi companheiro de
prisão de Agostinho Neto (A). Na Faculdade, teve colegas como Baltasar Lopes
(CV).
Entre 1951 e 1957, fez crítica
literária n’O Comércio do Porto. Em 1958 e 1959, não pôde usar o seu nome, por
ordem da Censura. Passou a assinar «Luso
de Freitas».
Entre 1974 e 1976, foi director
da Faculdade de Letras do Porto, chegou mesmo a reitor, em regime de interinato,
por ausência do reitor, prof. Ruy Luís Gomes.
Foi promovido a professor de catedrático, apesar de não ter
um doutoramento formal, mediante o parecer de Vitorino Nemésio e de Jacinto
Prado Coelho.
Comecei a conhecê-lo, a ele e a António José Saraiva, em
1971-72, através da História da Literatura Portuguesa. Nunca lhe perdi a vasta
obra, sobretudo, a ensaística, com a qual aprendi a saber ler os sinais e os
sentidos. E não só!
Parte mais um ilustre português cujo verticalidade nunca foi devidamente reconhecida.
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