- RES NON VERBA. A divisa da PSP preocupa-me porque salta à vista sempre que decido encaminhar-me para o Tejo. Temo que o meu itinerário possa ser interpretado como um desafio à autoridade, uma marca de clandestinidade ou de vagabundagem. E se assim for, corro o risco sério de ser algemado ou pior, sem ter o direito de me explicar. Vou ter de alterar a rota… (fobia, certamente)
- Um painel japonês ali colocado desde 1998, presumo. E eu que nunca tinha reparado nele! Mesmo agora, são tantos os triângulos que os motivos me escapam… (eurocentrismo, evidentemente)
- Depois há um canavial. Dele apenas a reflexão sobre a cor, barrenta, acastanhada… e a ideia de que na ausência do sol, a cor permanece ou ganha outro tom que nós não queremos ver. E à volta, o verde, vigoroso, quase artificial, abre o caminho para o rio, também ele convulso e enlodado… Ainda pensei começar (Depois havia um canavial…, mas não faz sentido, ele continua lá!)
- E para terminar a curva, só visível se não ajustar, endireitar, a foto! A curva que ladeia o charco; a vida vegetal, indiferente à extensão e duas canas, vindas de outro canavial mais distante, mas não menos real… ( Só que eu não o procurei!)
- Afinal, a vida tem cor! Eu, a palavra! E a PSP, o cacete!
Um olhar despreconceituado… ou talvez não. A verdade é tudo o que nós ignoramos.
29.3.13
Res non verba!
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