Pedra disforme, observa o Tejo, mas não enxerga mais as naus. Cercado de arame farpado, como se ainda pudesse incomodar, o Adamastor já só avista a ponte que une e não separa...
A verdade é que gosto mais das formigas que, indiferentes aos pés que as podem calcar, carregam tudo o que as possa alimentar quando a penúria chegar...
Por perto, as cigarras... até eu, que compreendo a ansiedade do Adamastor, pareço a cigarra popular.
Na minha aldeia, havia formigas e cigarras, porém nunca encontrei o Adamastor dos Oceanos... apesar de não faltarem por lá uns tantos colossos...
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