24.10.12

XXIII

Ler Amor de Perdição e escrever sobre o narrador. Selecionar 1, 2, 3 textos, e analisá-los de acordo com a seguinte estratégia: o narrador identifica-se com alguma personagem ou espaço simbólico (capital / corte vs província )? o narrador distancia-se (através da ironia e do léxico) de uma das partes ou de ambas? o narrador assume uma atitude de neutralidade?
A análise e a resposta detalhada a estas questões permitem compreender o olhar mordaz do autor sobre os excessos da proposta revolucionária importada  ( revolução francesa) e simultaneamente perceber que o conservadorismo do antigo regime se caracterizava por um atávico atraso provinciano e por uma cabeça reinante (e respetiva corte) piegas, perdulária e postiça...
Claro, sobrava a paixão incompreendida!
A primeira tentativa de escrita é, no geral, frustrante... a segunda será certamente melhor!

Fora da sala de aula,  sob a coordenação do prof. Daniel Sampaio e em associação com a Faculdade de Letras e o Plano Nacional de Leitura, decorreu a celebração dos 150 anos de Amor de Perdição. Hoje foi dia de apresentação das cartas de amor (e não só!) escritas pelos alunos do Secundário no CCB, de Vasco Graça Moura. A participação da Escola Secundária de Camões revelou qualidade acima da média. A articulação da Escola com a Faculdade de Letras é da responsabilidade da professora Cristina Duarte. O 11º J (Literatura), embora não tenha estado presente, contribuiu com duas cartas ( de Ana C. Guerra e Diana Francês). Nesta iniciativa colaboraram também as professoras Alice Xavier,  Maria Lurdes Fernandes e Maria Teresa Saborida.   

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