A lápis sempre com a borracha ao lado, em movimentos de avanço e de recuo, de sobe e desce, à procura da sequência, sob a forma de período ou de parágrafo, sem saber se a ideia se solta ou é feita refém... Sem plano, as palavras contíguas alinham esquecidas do paradigma que as vai libertando e limitando até ao momento em que eclodem ou, sem rumo, fenecem...
No entanto, não faltam as palavras tornadas sintagma. Repetem pessoas, objetos, fúrias estimadas; soltam-se em ondas encantadas, narcísicas; deslumbradas martelam embustes e libertam falsários...e eu vejo-as, em árvore, da raiz para o tronco que suporta a ramagem, mas, insatisfeito, desço abruptamente da ramagem à raiz...
e apago-as. Pego no lápis e regresso à sequência, deixando que o paradigma abra o leque e inunde a linha apesar do vento que sopra em bebedeira desnecessária...
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