Não penso (…) existo mesmo se ao lado do risco … Há um risco humano e outro vegetal, talvez apenas reflexo, não sei ao certo….
A incerteza escolhe a dúvida e eu não resisto a seguir-lhe o traço. Poderia inventar-lhe um passado, dar-lhe um sorriso, deixá-lo morrer, mas para quê? Nomes, praças, estátuas, pombas, gaivotas, esteiros – tanta história já narrada e esquecida!
E no meio relembro aquele impiedoso aluno que me questiona: – Para que diabo escolheu ser professor (executante de manuais) se poderia ter sido tanta outra coisa mais útil na vida?
O que o jovem ainda não sabe é que ao ter razão não irá gostar da minha resposta. E eu também não!
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