Ainda antes de confirmar que o FMI segue cartilha diferente da do Governo, comecei o dia a pensar em situações de dissonância.
Por exemplo, na capital portuguesa, há uma escola secundária que, em certos dias, quer ser básica, mas que, na verdade, se considera liceu.
Uma escola que acaba de recuperar o ESCUDO em tempo de EURO e que se prepara para continuar a substituir as janelas da fachada quando as fissuras se escancaram...
Uma escola onde há plátanos decíduos que impõem trabalhos forçados a funcionárias mal remuneradas...
Uma escola onde há avenidas de tílias, galerias sob beirais maltratados... uma escola onde a figueira de judas se esconde lá para os lados da horta ou será do horto?
Nesta escola que, orgulhosamente se considera liceu, há música nos intervalos e nos salões. E nas altas estantes há livros que ninguém folheia. E também há alunas e alunos foliões e professores reduzidos a tostões...
Alheias a tudo, chegam as vassouras com a missão de desenhar uma saída limpa para a nação, e nós lá vamos dando uma mãozinha e dobrando a espinha.
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