«Cortámos aos que têm mais para poupar os que têm menos!» O democrata Passos Coelho dixit.
O princípio parece correto, cristão e até social-democrata, agora que a social democracia quer voltar a esconder o partido popular democrático...
O princípio também parece decorrer da doutrina social da igreja e até o papa franciscano não lhe poderá ser indiferente!
O problema é que o corte é cego e repete-se duas a três vezes ao ano, sem dar conta que, entretanto, muitos dos que tinham mais passaram a ter menos e que alguns dos que pareciam ter menos têm agora mais e, principalmente, que há uns tantos que passaram a ter muitíssimo mais.
O termo MAMÃO não é muito elegante, mas serve para designar dois grupos fraternos que se têm multiplicado à sombra da social democracia - o dos que não param de mamar e o dos parvos.
De qualquer modo, a simples ideia de que governar é cortar a torto e a direito só pode pertencer a alguém que nunca percebeu o ideário social democrata ou a doutrina social da igreja.
Enfim, estamos a ser governados por praxistas mamões! Só resta saber se sado-masoquistas, se ressabiados...
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