Este museu visto de fora parece um silo! Poderia guardar os cereais necessários à subsistência do corpo, mas expõe as obras que nutrem o espírito. Deste modo, a forma mais do que metáfora é alegórica até porque vivemos tempos de exuberância, efemeridade e desmedida…
Por fora, o espaço envolvente denuncia esgotamento de recursos, de tal modo que o visitante tem alguma dificuldade em identificar o Museo Extremeño e Iberoamericano de Arte Contemporáneo de Badajoz.
No interior, no piso zero, dois pintores: Timoteo Pérez Rubio (1896-1977); Godofredo Ortega Munoz (1905-1982). Pisos 1 a três – fechados ao público. Piso quatro - 12 vídeo projeções de 12 autores: Jose Félix González Placer; Manu Arregui, On My Own. 2003 – uma obra que reflete sobre por que motivo uma política da vida ameaça sempre com uma ação de morte; Estibaliz SÁDABA; Karmelo Bermejo…
No piso subterrâneo, um conjunto de obras da coleção privada de arte contemporânea do MEIAC, iniciada em 1995, em que sobressaem obras dos portugueses Rui Chafes, Manuel Casimiro, Joana Vasconcelos, Rita Magalhães, Rui Toscano, Carlos Vidal, Pedro Calapez, Luís de Campos, Júlia Ventura, Fernanda Fragateiro, Marta de Menezes…
Um museu com entrada gratuita que valoriza a cultura portuguesa!
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