Eu, a pé, desperto para a novidade que, afinal, é apenas mudança cíclica ou sinal de morte prematura. As flores de abril cumprem a função de nutrir as abelhas… e as formigas de abril, indiferentes aos pés que as podem calcar, transportam o pão para galerias que só a elas dizem respeito…
E eu que sei que abril divide, caminho para o rio oculto até que o caudal barrento começa a espreitar por entre um arvoredo sequioso e impenitente…
Na outra margem, um trator cumpre a função de preparar o terreno para nova colheita, e as aves, intermitentemente, transportam-me para a foz…
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