Ninguém sabe quanto vale o património português na Balança da Europa.
De tempos a tempos, regresso ao Convento de Cristo, em Tomar, e saio de lá com a sensação de que nem tudo é feito para lhe devolver a dignidade que ele merece como monumento representativo da identidade portuguesa.
Portugueses e estrangeiros continuam a deparar-se com a fachada degradada, apesar do restauro que tem sido feito no interior.
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Se o problema é de financiamento, parece-me que o melhor seria onerar um pouco mais o preço do bilhete de entrada, reservando essa receita para o restauro e conservação do edifício.
Portugal tem, em muitos casos, um património mais antigo e mais valioso do que outros povos europeus, que continuam a ver-nos como se fossemos os cafres oriundos da África equatorial.
Para combater o estereótipo, há que apostar na limpeza!
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