27.4.13

O vento frio





O vento frio pôs cobro à aventura em  Escaroupim. Dias antes, explicara que a relação sinestésica despertada pelo vento era, primeiramente, táctil, e só depois, por exemplo, auditiva: «eu escutava (…) os relinchos vítreos do vento…» V.F., Manhã Submersa

Desta vez, não foi necessário soltar os cavalos; o balanço dos pinheiros foi um indicador suficiente para afugentar os mais friorentos.

De qualquer modo, ainda fui a tempo de revisitar a aldeia e, sobretudo, de espreitar a Ilha das Garças. Aos milhares, esvoaçavam para quem as quisesse ver. Infelizmente, as fotos não dão conta da realidade!

(O fotógrafo não chega a ser amador, e o equipamento deixa muito a desejar!)

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