Em setembro estamos mais pobres do que em julho! Qualquer um o sabe, sobretudo se for funcionário público, aposentado, reformado, pensionista... No entanto, surgem convites para eventos de todos os lados.
Esta realidade perturba-me porque não consigo encontrar uma explicação para tal contradição. Talvez uns tantos não se importem porque estão habituados a que no Outono as folhas caiam e por isso considerem que o empobrecimento é apenas temporário, embora para outros ele seja definitivo. Mas esses já não contam! Saem definitivamente da estatística...
Parece-me, contudo, que os indiferentes ao acréscimo da pobreza não se veem apenas como folhas outonais, pois de, algum modo, o empobrecimento alheio lhes traz vantagens.
E também me perturba que os que estão a ficar mais pobres tenham de esconder essa realidade, fingindo que nada acontece.
Diz o MEC que, até 2017, as escolas (quais?) vão perder 40.000 alunos! Porque será?
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