Quando as palavras se levantam em gritos de otimismo, suspendo-me à espera... e, subitamente, as aranhas desenrolam o fio, ainda, eufórico da duração...
Fico sem nada poder acrescentar, a não ser palavras de incentivo.
Ah, quem me dera ser capaz de não me conter!
Há esperanças que nos protegem, mas que, simultaneamente, nos trazem mais dor. E a dor acrescida poderia ter sido perfeitamente evitada se as palavras tivessem seguido o seu caminho, se não tivessem sido retidas por um subconsciente castrador.
Agora, como esta manhã, vou sair das palavras, vou a uma rua aonde atravessam pessoas e circulam carros, vou lá e só encontro os fios da aranha...
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