16.6.22

ERRO

O utilizador escolheu deixar de utilizar a plataforma: A acção tentada não é permitida, uma vez que o utilizador escolheu deixar de utilizar a plataforma do Facebook.

Na verdade, não escolhi nada... De repente, deixei de poder reencaminhar para o Facebook...
Provavelmente, será melhor assim - aceitemos o que a natureza nos oferece, mesma que esta seja humana ou algoritmica... O problema é que há sempre alguém nos bastidores.

15.6.22

Fora do tempo e do espaço

FORA DO TEMPO, NÃO HÁ VIDA. NÃO HÁ VIDA, FORA DO ESPAÇO. 

Já estou a ver o clamor da massa: Mentira!
Infelizmente, as massas só podem expandir-se no tempo e no espaço até se desintegrarem ou verem o território, que foram conquistando, arrasado.

O medo do crescimento da massa é frequentemente um factor poderoso para que alguém a queira estourar de fora. Alguém a quem falta tempo para a ver estourar por dentro.
Sim, porque, apesar da direção da massa lhe apontar o infinito, o tempo encarrega-se de lhe abrir brechas irremediáveis...
E neste caso, as balizas não são o nascimento e a morte...
Mentira, dirão! Passem bem enquanto podem... de preferência, acordados.

13.6.22

No dia de Santo António

No dia de Santo António

No dia de Santo António

Todos riem sem razão.

Em São João e São Pedro

Como é que todos rirão?

 Fernando Pessoa

No dia do Santo e do Poeta, relembro a 'visão' de Karl Kraus, Os últimos dias da Humanidade:

«Um campo de batalha. Crateras e covas. caminhos através do arame farpado que ainda se mantém. Chegam automóveis de luxo. Os turistas dividem-se em grupos, tiram fotografias uns aos outros em posições heróicas, imitam salvas de tiros, riem e lançam gritos. Um deles encontrou um crànio, espeta-o na ponta da bengala e passeia-o com uma expressão de triunfo. Um homem enlutado intervém, apossa-se do achado e enterra o crânio.» (Gemidos dos adormecidos. A visão desaparece.)

10.6.22

Peço desculpa a Sua Excelência

Tomando sempre novas qualidades

Não sei se, neste 10 de Junho, a pena camoniana foi exaltada mas, pelo que vi na televisão, não faltaram nem as armas nem os barões... tudo justificado pela nossa participação nos campos de Marte. 
O Presidente Marcelo reiterou o contributo do povo  desde os montes hermínios aos dias do futuro apocalipse. 
Para Sua Excelência o povo é o mesmo de sempre, o que me surpreende. 
Quando olho à minha volta, vejo cada vez mais indianos, chineses, paquistaneses, bengalis, nepaleses, brasileiros, caboverdeanos, guineenses, angolanos, moçambicanos, magrebinos, ingleses, franceses, ucranianos, moldavos...
 
Parece-me que Sua Excelência tem uma visão redutora e estática do seu tão amado povo. E é pena!

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança;
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.
       Camões

Parafraseando Pessoa no dia Camões, Sua Excelência quis dizer que 'a sua pátria é o povo português' de Outrora... Quanto ao da agora, o tempo o dirá.

8.6.22

As pessoas podem ser...

 

Quinta pedagógica dos Olivais
As pessoas podem ser amorosas, antipáticas, palavrosas, taciturnas, inocentes, nocivas, cruéis... Se dissessemos que as pessoas são, isso seria uma aberração, pois não teriam capacidade de adaptação, melhor dito, não teriam capacidade de distanciamento, de avaliação...

Mas, infelizmente, há pessoas que são uma aberração, e não assim tão poucas como nos agrada pensar... Não nasceram monstros, mas aos poucos foram perdendo o sentido da humanidade. 

Isto é o que me é dado pensar quando oiço as afirmações do senhor Lavrov, pessoa nascida em 1950, e ministro das Relações Exteriores da Rússia, desde 2004.

Tudo aconteceu quando um jornalista da televisão pública da Ucrânia questionou Sergei Lavrov sobre as alegadas acusações de "roubo de cereais" por parte da Rússia."Daquilo que foi roubado à Ucrânia, além dos cereais, o que é que a Rússia já conseguiu vender", perguntou o jornalista ucraniano ao ministro russo, que não hesitou em responder ao devolver a acusação. "Vocês, ucranianos, estão sempre tão preocupados com aquilo que podem roubar que pensam que fazem todos o mesmo."

4.6.22

Está tudo bem!


Lá longe, os mísseis destroem tudo o que tocam e como recordação deixam crateras, onde os mortos podem ser definitivamente esquecidos...
Aqui perto, há pão com sardinhas e vinho a rodos a pretexto dos santos populares. Coitados dos santos, que nada fizeram para alimentar tal regabofe! 
Viva a festa! O que é necessário é desbastar a floresta humana, com ou sem covid. 
Por dentro, o enigma mantém-se imprescrutável, não deixando advinhar se a paz é mesma necessária... Assim, está tudo bem!
Cada vez mais distante, à espera do intangível...

3.6.22

A doença de Putin

 Ainda não tinha pensado nisso, mas a Rússia de Putin talvez não seja muito diferente do Portugal de D. Sebastião: pestes várias, oligarquias predadoras, dissolutas e despóticas, miséria dos povos e, sobretudo, alienação da juventude, objeto  do fascínio pelo decadentismo ocidental ou, em alternativa, vítima de catequização patriótica... 
Incapaz de resolver a questão interna, Putin prefere, tal como D. Sebastião ao  intervir militarmente em Marrocos, a intervenção nos territórios vizinhos, de modo a que o História o consagre como um homem providencial...
Um destas manhãs de nevoeiro, Putim desaprece, deixando atrás de si uma auréola de audácia à custa da destruição de milhares de vidas e do empobrecimento de milhões de indivíduos...
De qualquer modo, o/a esferovite já garantiu um lugar na (re)construção.
( O ESFEROVITE, poliestireno expandido, airpop ou EPS é um plástico celular e rígido que se pode apresentar numa multitude de formas e aplicações. O Esferovite é uma espuma de poliestireno moldada, constituída por um aglomerado de grânulos, e é o material utilizado para placas para isolamento na construção civil, para embalagens e para muito mais aplicações. Os grânulos podem também utilizar-se soltos. )