13.11.23

O texto vai ganhando corpo...


O parágrafo já lá vai... o texto vai ganhando corpo, e nós à deriva, pois não sabemos se aquilo que é transcrito corresponde ao que foi dito e por quem...
De qualquer modo, já deveríamos ter aprendido a lição.

Por ora, vou lendo "O 25 de Abril e o Conselho de Estado - A Questão das Actas" de María José Tíscar Santiago, percebendo que, em 1974, apesar da voragem política, ainda havia atas das reuniões dos órgãos políticos...

Hoje, como é? Os atuais governantes terão abdicado dessa formalidade, preferindo estar permanentemente sob escuta?
E quanto ao Ministério Público, quem o escuta ou será que tem atas?




7.11.23

Um parágrafo

Na Barataria, à laia de conclusão, um parágrafo é suficiente para obrigar o primeiro-ministro a demitir-se, deitando para o lixo o voto de um país...
Claro que o país vai voltar a pronunciar-se sobre quem o deve governar. No entanto, quem é que vai garantir que os novos candidatos não estão já sob o olhar do ministério público?
Finalmente, quem é que responde pelo ministério público nesta Barataria?

Na minha opinião, o referido parágrafo não deveria surgir como conclusão, pois não remata... arruina num segundo o carácter do homem que o povo escolheu para primeiro-ministro...

No decurso das investigações surgiu, além do mais, o conhecimento da invocação por suspeitos do nome e da autoridade do Primeiro-Ministro e da sua intervenção para desbloquear procedimentos no contexto suprarreferido. Tais referências serão autonomamente analisadas no âmbito de inquérito instaurado no Supremo Tribunal de Justiça, por ser esse o foro competente. Lisboa, 7 de novembro de 2023 O Gabinete de imprensa do Ministério Público.

4.11.23

Da nomeação

Com o tempo, a Caruma fenece e com as chuvas vira pasta escorregadia... E para que ninguém escorregue, assumo, definitivamente, a autoria. Pode parecer capricho, mas não o é.
Como se sabe, o nome mais não é do que a antecâmera do anonimato. E assim deve ser!
Quanto ao tempo, as guerras mantêm o ímpeto destrutivo, em nome de causas absurdas. 

3.11.23

Aos poucos...

Aos poucos, deixo de escrever porque os factos são tão horrendos que de nada serve emitir opinião. A retórica só serve para nos confundir,  encaminhando-nos para ideias medíocres que só nos podem afastar da verdade...
Perturbado pelos factos, incapaz de contribuir para uma efetiva alteração das atitudes, abdico de escrever a ver se dou um passo para a diminuição do ruído comunicacional.
De qualquer modo, já sabia que a minha voz não move uma palha, quanto mais montanhas... 
(...)
O horror em Gaza, na Ucrânia e em tantos outros sítios persiste.

25.10.23

O que nos compromete

O que acontece é o que nos compromete. 
Para a maioria, passar ao lado é a melhor solução... Para as fações, vinga o extremismo, sempre descontextualizado...
Desta vez, António Guterres pegou os bois pelos cornos, e fez muito bem. Dentro e fora de portas, os faciosos não se vão calar.
A maioria não se compromete. Prefere ignorar.


17.10.23

Não foi fácil

Não foi fácil o ano que ontem terminou.
Esperemos que o que se inicia, felizmente com chuva, se revele menos tormentoso.
Não é só o corpo, mesmo que nem sempre seja o meu, que nos limita a caminhada. É sobretudo a alma, que nem Platão me consegue explicar de forma luminosa, que carregada de sombras insiste em desfazer a razão.
Neste novo ano, a escrita será cada vez mais restrita, pois de pouco serve espraiar-se para outras plataformas.
Esperemos, sim, que a chuva não nos falte, porque de paz andamos desconversados.

13.10.23

O desregramento...


Parece que vamos ter chuva! Esperemos que seja moderada, já que o desregramento humano campeia, da Rússia a Israel... Ambos dizem combater os extremismos, como se não tivessem responsabilidade na sua proliferação... 
Praticar o mal para destruir o mal nunca foi solução. Não quer dizer que se entregue a outra face... só que é criminoso atentar contra populações indefesas.
Esse ataque deveria ser universalmente condenado.
(Ai, o condicional...)