Um olhar despreconceituado… ou talvez não. A verdade é tudo o que nós ignoramos.
24.2.22
O que fazer com 100.000 homens?
19.2.22
Nestas terras inóspitas
Prometeram-me que não invadiriam o meu território, mas vejo-me cercado, numa teia cada vez mais asfixiante...
Se ainda respiro, prevejo que seja por pouco tempo. O meu consolo é que, agora, tudo acontece em ritmo acelerado, ao contrário do que sempre procurei cumprir.
No entanto, quis tudo abarcar, e a pressa de chegar traiu-me. Deveria ter atrasado o passo, ficado suspenso do trinado, ter mandado o mundo às urtigas.
Nada disto faz sentido, é tudo banal, e não me digam que é possível transmutá-lo em qualquer coisa de original.
17.2.22
Miragens
13.2.22
Assobiamos para o lado
10.2.22
Não gostei da encadernação
Percebi a intenção, mas não gostei da encadernação. Aquelas mulheres, muito bem fotografadas, foram, no entanto, transformadas em catedráticas vegetais...
Como dizia Alçada Baptista, a aposta nos símbolos mata frequentemente a verdade e a vida... atitude, também, presente na obra de Urbano Tavares Rodrigues, por exemplo, no romance Filipa Nesse Dia.
Nesse dia, em Reguengos, Filipa já estava morta... Ainda se fosse em Sintra! E Hélio tivesse ido ao volante de um chevrolet...
6.2.22
Estranheza
4.2.22
Antes que...