Por vezes, tento destapar-me, mas nada encontro...
É como se a substância, afinal, mais não fosse do que a ilusão da hora...
Talvez, assim, se explique a fatuidade dos dias de outrora...
Esforçados, bem sei.
Porém, os resultados vão perdendo evidência ou não passaram de falácia lisonjeadora.
O que vou lendo nem sequer me ajuda a ligar os fios de que a vida se vai tecendo.
Por agora, entretenho-me com o caso Schreber, na leitura de Freud...
(O que é curioso é que ainda não li Memórias de um doente dos nervos, de Daniel Paul Schreber. Mas já li O Alienista de Machado de Assis; Darandina, de João Guimarães Rosa, O Caso Schreber, de Elias Canetti.)
Sinto que, tal como na vida, o que falta é seguir a linha invisível, sem querer o impossível: destapá-la.