Por instantes o verde primaveril quase que esconde «o poder do oiro». Em nome de anónimos predadores (CORVOS), os executivos, tranquilos, repousam ou decidem novas aquisições. Das vítimas (MORCEGOS) nem ruído… arrastam-se, todavia, escada acima, ensimesmadas, dominadas pelo desespero dos condenados. Incapazes de superar a dor pessoal, esperam que a sorte lhes sorria, de modo a que busca atormentada do sentido da existência não lhes roce a consciência…
Afinal, enriquecer é para os predadores! Por enquanto as vítimas esperam o tempo do salto que lhes permita entrar no santuário do cifrão… Porquanto nem a Igreja da Santíssima Trindade nem o Abismo as movem.
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