29.9.20

Amanhã

Amanhã, vou testar o SNS. Vamos lá ver se o não deixo ficar mal.
Pelo menos, não levo o Covid 19 comigo. Garantia do mesmo SNS.
Em síntese, vou ficar de boca fechada - afinal, o melhor antídoto para muitos casos.
Como dizia um ilustre clínico: - pela boca morre o peixe! 

27.9.20

Já chega!


Se não combatermos os vírus, eles acabarão por nos destruir.
As sociedades não podem continuar a tolerar indivíduos cujo único objetivo é aniquilar o que há de mais humano na humanidade: a fraternidade.
E estes indivíduos têm todos um ponto em comum: fazem tábua rasa do diálogo. 
Defendem o confronto como estratégia de conquista do poder.
Por mim, já chega! 

26.9.20

Aprender

 

Se for a Cascais até 30 de Setembro, passe pela Baía e observe.

Para sair da miséria, mesmo se invisual, o caminho é aprender. Poder aprender!


25.9.20

De prevenção

 

É preciso ver o espaço envolvente para compreender a atenção do ganso do nilo, que não é apenas visual... creio que é, sobretudo, auditiva.
Qualquer movimento de aproximação nossa é lido como um ataque iminente, principalmente se a prole está ao seu cuidado. 
Um som mais estridente é o suficiente para que a ordem de retirada seja dada e... logo obedecida. 
Pois, e nós como é que nos comportamos perante o perigo? Preferimos o desafio, porque acreditamos ser livres.

24.9.20

Quem anda à chuva...

Quem anda à chuva, molha-se... E há quem goste! 
Gostos não se discutem.
O provérbio dá conta da experiência popular, provavelmente daqueles que souberam abrigar-se. 
No entanto, nesta pandemia, a experiência esfuma-se: Há cada vez mais idosos que insistem em expor-se, sem qualquer necessidade…
E o mais preocupante é que a experiência parece estar a ceder o lugar aos «espertos» que saltitam de galho em galho à espera do momento oportuno para deitar a mão às sobras...

22.9.20

No outono ainda não estamos sós

Por muito que escureça, por muito que nos queiram confinar, não estamos sós...
Claro que há uns que proclamam que somos vítimas da conspiração da ciência com os politólogos, e outros que pensam que o melhor é encerrar de vez o planeta... desde que possam continuar a gozar a vida.
Bem sabemos que só os outros é que morrem, mas isso pouco pesa... Na primeira pessoa, os mortos perdem a voz e por isso é melhor não olharmos à nossa volta, mesmo que a vida germine sob as nossas idiotices...
Se os próprios bispos temem os efeitos da educação para a cidadania, partindo do princípio que ainda não perderam a razão, então alguma coisa de muito errado estará a acontecer às convicções que, tradicionalmente, suportavam a sociedade...
De qualquer modo, a esperança mora em qualquer jardim que atravessemos. E se estivermos atentos, a coragem não nos faltará.

20.9.20

Em setembro

A instabilidade não existe na natureza. Nem sequer existem regras... Nós é que as criamos, e ao fazê-lo, abrimos a porta ao medo e à loucura. 
Em setembro, os gansos do Nilo reproduzem-se, alheios à ciência, mas mudam de plataforma sempre que o predador espreita…
Nós, no entanto, incapazes de detetar o inimigo, desrespeitamos as regras que fomos criando, como os loucos que partem para o campo de batalha à espera de vencer os ventos...
Vigilante, o ganso sabe que o futuro da espécie depende da sua vigilância.
E nós?