Literaturas

       Jorge de Montemayor

Diana - L. 62813 P / L. 49632 P (Barcelona, 1886)
Eufrosina - L. 16512 P

Diana – Prefácio
Bibliografia – E. Fernández de Navarrete: Bosquejo histórico sobre la novela española
«Cuando à mediados del siglo XVI lectores y escritores empezaban á cansarse de las ruidosas proezas de los paladinos, comenzaron estes últimos á trasladar sus invenciones de los campos de batalla y de los palacios á los oteros y apriscos.»

História do género bucólico
«… lo más singular del género bucólico es que reapreci casi sempre en la literatura, por ley del contraste, cuando más alejada se halla de la sociedad de su primitivo estado…»

Modelo do género
Dafnis y Cloe – Longo / en la media edad de Grecia
Geórgicas e Éclogas de Virgílio – al llegar la sociedad romana a su mayor grado de refinada cultura
En Italia se restaura el gusto de las pastorales entre las fastuosas prodigalidades del Renascimiento.
La Diana de Jorge Montemayor inaugura en España á mediados del siglo XVI un nuevo ciclo de novelas pastorales, cuja invención próxima que traída de Italia com La Arcadia de Sannazaro, poeta de Napoles. (1504)
Apenas vió la luz en 1545 la 1ª edición de la obra española. 1558, segundo Afonso Lopes Vieira. 1ª edição portuguesa: 1624.

Seguidores de Jorge Montemayor

Alonso Pérez
Gaspar Gil Polo de Valencia, La Diana enamorada
Bartolomé Ponce, La Clara Diana
Montalvo, El Pastor de Fílida
Cervantes – La Galatea
Balbuena – El Siglo de oro en las selvas de Erifile
Lope de Vega – La Arcadia
Suárez de Figueroa – La Constante Amarilis
Rodrigues Lobo – La Primavera (?)
Gabriel del Corral – La Cintia

El mérito de la Diana
Escrita para divertir os cortesãos e suavizar com a ficção as asperezas da realidade.
Como explicar a popularidade deste tipo de obras?
«- Una sola condición, oculta y enterrada en tales libros, descubre parte de las causas de su extraordinária boga, y es que los autores solían narrar en ellos la historia de sus amores y sus cuitas, disfrazado com los colorines pastoriles, y pretendian imortalizar a su dama, dirigiéndola mil alusiones que sólo ella y los amigos descifraban…
El veemente deseo de los escritores de imortalizar com sus obras à la mujer que amaban, es ya un rasgo de la época…

A DIANA, de Jorge Montemor, em português, por Afonso Lopes Vieira, Parceria A. Pereira, Lisboa, 1966 (1ª edição, 1924; 2ª, 1941)

Depois do Cavaleiro, o Pastor. Dos cavaleiros descenderam os zagais na voga universal da literatura. Ao fragor das armas sucedeu no gosto da europa o cantar pastoril.

Lope de Veja celebrou Jorge de Montemor com o seguinte dístico:

Monte Mayor com su Diana
Ennoblecío la lengua castellana.


Os elementos líricos peninsulares influenciaram positivamente J. M., nomeadamente os Cantares de Amigo (Cancioneiros). O mesmo terá acontecido com Bernardim Ribeiro. Ver também tragicomédia Pastoril da Serra da Estrela, de Gil Vicente…

A voz de Bernardim (um poeta que não conheceria Sannazaro?) plange com graça ainda primitiva, e prepara como as outras – talvez até com direta influência – a voz já renascente e platonizante de Diana…

Dar atenção a Rodrigues Lobo que compõe a Primavera sob a influência de Diana.
Foram os bucolistas que encaminharam os olhos dos homens para o verde da natureza viva.

Bilinguismo – Como é que se explica o nacionalismo linguístico de António Ferreira?

Afonso Lopes Vieira:

Quando Jorge de Montemor escreveu a Diana, a língua achava-se já tão pujante que nada tinha que temer dos caprichos do bilinguismo, praticado por quase todos os quinhentistas, os quais achavam agora no idioma do planalto – o português com ossos, segundo Cervantes – a doçura e riqueza que os castelhanos até ao século XV, haviam encontrado no português para língua poética da Península.

… o bilinguismo deu-nos a glória de possuirmos escritores clássicos em Castela, e de tal quilate que Menéndez y Pelayo afirma que Gil Vicente, sá de Miranda e D. francisco Manuel “es mui difícil decidir se importan mas como escritores portugueses ó como castelhanos…

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PROSA E POESIA 

    Sabemos que nenhuma narrativa merece denominar-se contó, novela ou romance, se não envolver uma “história” vivida por personagens. Mesmo que diluídos ou projetados para 2º plano, tais ingredientes são imprescindíveis à fisionomia específica das narrativas ficcionais.
    Os prosadores SIMBOLISTAS raramente conseguiram o meio termo, resultante do equilíbrio entre a “história”, os protagonistas e a visão subjetiva do mundo, que defendiam por afeiçoamento à estética simbolista, pois corriam o risco de afastar-se do simbolismo para se acercar do realismo ou recuar para o romantismo.
    Prosadores brasileiros contagiados pelo Simbolismo:

    Machado de Assis, Raul Pompeia, Vergílio Várzea, Graça Aranha, Lima Barreto, Coelho Neto, Afrânio Peixoto, Xavier Marques, Alberto Rangel...

    O poema em prosa consiste numa forma autónoma, enquadrável no sector da poesia...
    A prosa poética, nas suas várias metamorfoses, permaneceu viva daí por diante, e até hoje evidencia sua presença na obra de Jorge Amado, Guimarães Rosa, Clarice Lispector, Osman Lins e outros...

    POESIA E SÍMBOLO

    MALLARMÉ:
    “Nomear um objecto é suprimir três quartas partes do prazer do poema, que consiste na felicidade de adivinhar, pouco a pouco; em sugeri-lo é que está o sonho. É o perfeito uso deste mistério que constitui o SÍMBOLO; evocar pouco a pouco um objecto para deixar transparecer um estado de alma, ou inversamente, escolher um objecto e tirar dele um estado de alma por uma série de decifrações.”

    SIMBOLISMO (1885-1925)?

    O Simbolismo em Portugal

    Ver influência de Baudelaire: nas Prosas Bárbaras, de Eça, e nas Primaveras Românticas, de Antero de Quental.

    MANIFESTO DE MORÉAS - 1886

    Afirmação do Simbolismo na década de 1890.

    2º surto, com a geração do Orpheu (1915), onde convergem simbolismo e modernismo

    Ver papel das revistas BOÉMIA NOVA; OS INSUBMISSOS (1889)

    É fundamental ler o prefácio (programa) de OARISTOS (1890), de EUGÉNIO DE CASTRO. Em torno de Eugénio de Castro, surgiu a ESCOLA EFÉMERA, a que pertenceram entre outros: D. João de Castro e Júlio Brandão. Em 1895, Eugénio de Castro retorna ao neoclassicismo.

    Outros SIMBOLISTAS: CAMILO PESSANHA (1867-1926); R. DE MESQUITA (1871-1923)

    MÁRIO E OSWALD DE ANDRADE

    Ver Colóquio de Letras, nº 22, nov.74: Primeiras proposições modernistas, por Lúcia Helena

    Partir da proposição de Apollinaire - “L’homme est à la recherche d’un nouveau langage”- até à procura de uma língua literária brasileira, este foi o trajeto não recusado por Mário e Oswald de Andrade. Um novo léxico, uma nova dicção poética, uma nova sintaxe da narrativa são algumas das aberturas que emergem ainda hoje, possibilitando o surgimento duma manifestação literária que, se não mais pau-brasil, ainda lhe é, em muitos pontos, devedora.
    A questão da filologia e da literatura: a distância entre a escrita e a oralidade. As virtualidades do sistema de língua portuguesa, em que GUIMARÃES ROSA foi mestre.
    a) Reabilitação do falar quotidiano enquanto instrumento da dicção poética...
    b) Brasilidade / modernidade

    GUIMARÃES ROSA
    João Guimarães Rosa nasceu em Corolisburgo (Minas Gerais), a 27.06.1908. Formado em medicina na capital do estado natal, após exercer clínica durante algum tempo, ingressou na carreira diplomática (1934), indo servir na Europa. Em 1946, deu à estampa SAGARANA, livro de contos que foi bem recebido. Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, e faleceu no Rio de Janeiro, pouco depois da investidura, a 19 de Novembro de 1967. Além de Sagarana, publicou: CORPO DE BAILE (1956); PRIMEIRAS ESTÓRIAS (1962); GRANDE SERTÃO: VEREDAS (1956); TUTAMÉIA (1967); ESTAS ESTÓRIAS (1969), AVE, PALAVRA (1970)
    Bibliog. MITO E PROVÉRBIO em Guimarães Rosa, Colóquio Letras, nº17, Jan. 1974, por L. Costa Lima

    Provérbio e mito, ambos remetem para a oralidade, para a narrativa comunitária. Tal como o mito é uma linguagem pela qual a comunidade se mede com os desafios básicos elementares à vida humana, assim, também, limado pelas gerações, o provérbio condensa um ensinamento básico. Conhecimento fragmentado - talvez mesmo ruína (?) de mitos - o provérbio encarna parte de uma cosmovisão que, entretanto, não saberíamos reconstituir, pois, ao contrário do que sucede com a narração mítica, sua propagação nos impede de conhecer o contexto primitivo de que derivou...
    [aplicação à obra Tutaméia]

    CLARICE LISPECTOR

    Nasceu em Tchetcelnik (Ucrânia) a 10.12.1925 e faleceu a 9.12.1977. Os pais emigraram para o Brasil quando ela contava 2 meses de idade. No Recife, cursa o ensino primário e secundário. Transferindo-se para o Rio de Janeiro, ingressa na Faculdade de Direito. Forma-se em 1944, ano em que publica PERTO DO CORAÇÃO SELVAGEM, bem recebido pela crítica. Casando-se nessa época com um diplomata, afasta-se do país durante longos períodos (entre 1945 e 1949; 1952 e 1960), mas não deixa de cultivar a literatura, numa ascensão crescente de livro para livro:

• O lustre, 1946
• A Cidade Sitiada, 1949
• Água Viva, 1973
• A Hora da Estrela, 1977
• Alguns Contos, 1952
• Laços de Família, 1960
• A Legião Estrangeira, 1964 • A Via Crucis do Corpo (1974)
• A Maçã no Escurol (1961)
• A Paixão segundo G.H. (1964)
• Uma aprendizagem ou o Livro dos Prazeres (1969)

    PERTO DO CORAÇÃO SELVAGEM, 1944

    Notas... para uma releitura...Ver: relação com Fernando Pessoa / Ricardo Reis...Ver: simbolismo: água...
    “É que a visão consistia em surpreender o SÍMBOLO das coisas nas próprias coisas...”
    O prazer
    O sonho “é mais completo que a realidade, esta me afoga na inconsciência...
    O eu: “ando sobre trilhos invisíveis. Prisão, liberdade... O que desejo ainda não tem nome. - Sois pois um brinquedo a quem dão corda e que terminada esta não encontrará vida própria, mais profunda...”
    A voz: ver simbolismo da história da “mulher da voz”.
    Joana / casamento; Octávio / escada / imaginação; casamento / prisão; separação (?)
    O paradoxo: “E agora ela era tristemente uma mulher feliz”
    A analepse: constante na composição
    O símbolo: a Janela Aberta
    Octávio filósofo trágico: “A tragédia moderna é a procura vã da adaptação do homem ao estado de coisas que ele criou.”

    JOÃO CABRAL DE MELO NETO
    Ver Colóquio Letras, nº 32, Julho de 1976: Um sistema para abordar a realidade, por John M. Parker
    João Cabral é pernambucano. Nasceu no Recife em 1920. Desde o fim da década de 40 que, como diplomata, representa o seu país quase sempre no estrangeiro: Espanha, França, Grã-Bretanha, Suiça, Paraguai, Senegal (1976?)
    A sua poesia identifica-se com o Nordeste brasileiro. Integra-se na GERAÇÃO DE 45, mas a sua poesia trilha outros caminhos.

    A GERAÇÃO DE 45 reagiu contra certos cacoetes (mania, hábito repetitivo) do MODERNISMO DE 22, mas ao mesmo tempo para se afirmar, atacava poetas da década de 30 - sobretudo DRUMMOND e MURILO. João Cabral teve pouca participação nesse tipo de rejeição.
    O 1º volume de Poesia de João Cabral: PEDRA DO SONO, 1942 - denota influência de Drummond e Murilo.
    O 2º volume: O ENGENHEIRO, 1945... verifica-se uma certa mudança - Veja-se o poema Pequena Ode Mineral, que nos oferece pela 1ª vez, a lição da pedra:
    Procura a ordem / que vês na pedra: / nada se gasta/ mas permanece [...] Procura a ordem / desse silêncio / que imóvel fala: / silêncio puro

    O 3º volume: PSICOLOGIA DA COMPOSIÇÃO - impresso pelo autor, em 1947, quando se encontrava em Barcelona. Denota ruptura evidente com o lirismo - demarcação clara de Paul Valéry ( poésie pure). Poesia de carácter didáctico.
    Em ensaio sobre o artista catalão JOAN MIRÓ, publicado em Barcelona, em 1950, o poeta insiste muito na importância consagrada pelo pintor ao próprio processo da criação, a que ele chama “fazer” - intelectualismo de MIRÓ.
    Temas mais importantes: A LIBERDADE DE COMPOSIÇÃO; O PROBLEMA DA COMUNICAÇÃO. Em meados da década de 50, em S. Paulo, considerou que a comunicação tinha sido substituída pela expressão (como objecto principal do artista) e lamentou o facto de os poetas, ao conseguirem criar o verso e a linguagem exigidos pela vida moderna, não tivessem encontrado as formas capazes de vazar os materiais expressivos, de modo a comunicá-los adequadamente nas condições da época em que viviam.
    Segundo JOÃO CABRAL, a poesia deixou de ser “transitiva”, isto é, de dizer certas coisas a certa classe de pessoas, para se tornar “intransitiva”, o poeta examinando-se a si mesmo e dizendo uma ou outra coisa apenas a certos espíritos afins.
    Poemas destinados à comunicação múltipla: O cão sem plumas (1949-50); Duas águas (1ª metade da década de 50); O rio (1953); Morte e Vida Severina (1954-55)
    SEVERINO é nome genérico, ou antes uma qualidade, como indica o emprego dele como adjectivo, e além da personagem central aparecem dois outros severinos. Cadáveres os dois, o primeiro levado a enterrar depois de assassinado, baleado porque possuía “uns hectares de pedra”, o outro visto como centro duma missa mais ou menos folclórica.
    A realidade mesma é violenta de mais: tão violenta / que ao tentar apreendê-la / toda a imagem arrebenta.

    MANOEL DE BARROS
    O poeta da sageza, na interpretação de Eduardo Prado Coelho , isto é de alguém que incorporou o saber, o vive por dentro na medida em que vai perdendo o dentro e o fora, e se extroverte em direção ao solo a que pertence... Como em Melo Neto, as coisas são um modelo de comportamento. O mais recente livro de Manoel Barros intitula-se " Ensaios fotográficos":

Hoje eu atingi o reino das imagens, o reino da despalavra.

Daqui vem que todas as coisas podem ter qualidades humanas.

Daqui vem que todas as coisas podem ter qualidades de pássaros.

Daqui vem que todas as pedras podem ter qualidades de sapo.

Daqui vem que todos os poetas podem ter qualidades de árvore.

Daqui vem que os poetas podem arborizar os pássaros.

Daqui vem que todos os poetas podem humanizar as águas.

Daqui vem que os poetas devem aumentar o mundo com suas metáforas.

Que os poetas podem ser pré-coisas, pré-vermes, podem ser pré-musgos.

Daqui vem que os poetas podem compreender o mundo sem conceitos.

Que os poetas podem refazer o mundo por imagens, por eflúvios, por afectos.

Manoel Barros, Ensaios fotográficos, editora Record, Brasil.


    TIMOR

    EVOCAÇÃO

 Evocarei Timor, mas sem temor

(Timor... mortis... no latim vernáculo).

Mas Timor rima com temor,

medo da morte, como entre parênteses,

ou analogia, elipse, facto,

simultâneamente...

Morte em Timor!

Morte dos Timores!

(Como evocá-los, sem temor,

depois dos últimos acontecimentos,

cadáveres com as mãos presas com arames,

do pai que desenterra... o filho podre

e chora?!)

Timor em malaio, aponta a Leste,

ponto cardeal, dito Oriente.

Oriente, Oriente “boca” do sol...

Os Timores dizem-se seus filhos,

do sol que dá vida... e ascendente...

Um poeta português, diria:

“O sol é grande...”

Outros mais antigos afirmaram:

Do Oriente nos vem sabedoria.

Evocarei Timor... o sol de frente!

Evocarei Timor, mas sem temor,

antecâmara do inferno ardente.

(Como evocá-lo, sem temor

depois dos últimos acontecimentos?

Irmãos que matam seus irmãos,

os filhos dos irmãos, seres inocentes,

a fome - caminho da morte -

a sorte

dos Timores...)

Evocarei Timor, mas sem temor

dos Portugueses,

de todos não, de muitos poucos...

Um poeta português, diria

(julgando os Portugueses)

que em Timor poucos traidores houve,

embora covardes fossem quase todos...

100 000 mortos

por culpa de tão poucos,

pela de muitos, quase...

Evocarei Timor sem Portugueses...

Evocarei Timor!

Não o Timor dos governantes “a dias”.

Não o Timor-Díli purulento.

Não o Timor do telefonema-anátema.

Menos o Timor torna-viagem

do pouco que Timor em si lhes cabe!

Nem mesmo o Timor de muitos que o amam,

o Timor que não anoitece e morto não esquece

Timor-saudade!

Evocarei Timor, mas sem temor

dos assassinos,

co-gestores

do torpe Governo que o abandona

após tripudiar à tripa-forra.

(Como evocar todos, sem temor,

depois dos últimos acontecimentos?)

Um poeta português, diria assim:

“... verdade... com barba de três dias!”

Evocarei Timor, sem covardia!

Evocarei Timor na Matabia,

mansão dos mortos...

Timor apenas

sem uma lágrima.

Temor, Timor, Timor, Timor!...

RUY CINATI, 23.04.1976


    ÍTALO CALVINO nasceu em 1923, em La Havana, filho de pais italianos. Veio cedo para Itália, vivendo em Sanremo, Turim e Milão.... Foi militante do PCI, participou na resistência à ocupação alemã, nos Alpes marítimos... Em 1957, abandonou o PCI, na sequência dos acontecimentos da Hungria. Conviveu com intelectuais da esquerda italiana como PAVESE, VITORINNI e GIANSIRO FERRATA.... Colaborou na revista Politécnico.

    Publicou, em 1947, o seu primeiro romance O atalho dos ninhos de aranha - sobre as vicissitudes dos anos de guerra ... marcado pelo ambiente neorrealista que dominava a arte italiana do após-guerra




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