21.8.08

Em Cangas de Onis, pelo seu simbolismo...


As imagens dispensam as palavras: a ponte, a cruz, a água, a igreja, Pelágio, a mulher Isabel, as flores... 
(As imagens...)

LEÓN

Uma cidade monumental, cuja arquitectura revela o poder e a riqueza da região. O camping que a serve é fraquinho. O acesso é inconcebível. Mas, enfim, serve... pois dista, apenas, 6 kilómetros do centro da cidade.

20.8.08

Funicular para Bulnes

Um bom negócio: 18 euros e uns cêntimos (ida e volta). Quem quiser poupar uns euros, tem como alternativa um percurso pedestre de 1:30 horas para os mais expeditos e afoitos.
Em Portugal, poderia ser um bom investimento.

Camping Naranjo de Bulnes

Não servem almoços. Só jantares! Fica situado a pouco mais de 1 Km de Arenas de Cabrales. Junto ao rio CARES (omnipresente: poderia ser um narrador de José Saramago. Diga-se, a propósito, que este autor é muito citado na imprensa espanhola. Desconfio que terá mais leitores em Espanha do que em Portugal!) Nos "Servicios", este camping revela-se original... Só vendo… Por outro lado, em dias de chuva, o terreno torna-se alagadiço…

Arenas de Cabrales

Há por aqui muito queijo, mas as cabras e as ovelhas não estão visíveis.Não é preciso procurar muito para descobrir as esplanadas ocupadas pelos seguidores de Baco.
Em Agosto, Arenas de Cabrales é ponto de passagem para o funicular que leva à aldeia de Bulnes. São apenas 6 Km. Mas é preciso partir cedo, para assegurar o estacionamento do camping-car. E o regresso é uma aventura: uma das faixas da estrada desaparece durante kilómetros... E, então, se o condutor continuar sem óculos!

15.8.08

Do rio CARES à Torre FRIERO...

O alvo é registar a confluência entre a água do rio que corre entre penhascos e o cume da montanha que o alimenta. No meio, uma mancha vegetal que esconde o reino animal. Por aqui só passa quem procura despojar-se da vaidade humana.
/MCG

O rio CARES

Para aqui chegar foi preciso subir a bom subir e enquanto se sobe a encosta só pensamos onde o caminho nos pode levar. Quando lá chegamos até podemos pensar que a rocha se torna o obstáculo que interrompe a calma do fluxo e precipita as emoções que provocam a queda da pobre avezinha… De repente, lembrei-me do rouxinol do Bernardim… mas isso já é literatura. E desta, tenho por perto "Que farei quando tudo arde?" do António Lobo Antunes. No entanto, tenho que confessar que as encostas destes montes despertam-me mais emoção que as artísticas metáforas do António...