5.9.22

No dia do anúncio do bodo aos pobres

 


No dia do anúncio do bodo aos pobres, convido-vos a pensar na origem da riqueza que tal permite.
Talvez a foto ao lado nos ajude a explicar o gesto governamental.
Esperemos, no entanto, que Costa não esteja a repetir Sócrates, com as consequências de que muitos ainda se lembram.

3.9.22

Às ordens de Juno

 



Enquanto Eneias não recupera a armada ventalizada às ordens de Juno, deixo aqui uma nova foto da quinta de São Lourenço... (do Bairro).
Embora não me considere sob a atenção da deusa filha e esposa de Júpiter, prefiro não lhe dar pretexto a que solte os ventos à guarda de Éolo.



1.9.22

O sofrimento das vinhas

                 


                                        

A visita ao Museu do vinho da Bairrada vale a pena, nem que seja para perceber o sofrimento das vinhas em tempo de míldio.

O que seria, em tempo de Covid, ser injetado com estes instrumentos? E ainda há quem se queixe!

O Museu é muito interessante, mas não 'oferece' prova de vinho... nem vende.
A entrada custa um euro.

31.8.22

São Lourenço do Bairro

 



Por uns dias, vou ficar por aqui... em desassossego. Não deveria ser assim, mas já que cheguei até aqui, vou continuar sem olhar para trás. Talvez leia a Eneida... para melhor me situar.

30.8.22

A parturiente indiana

A ministra da Saúde não sobrevive à morte da parturiente indiana.
Não vale a pena aprofundar o motivo do pedido de demissão. Só quem andar distraído é que não compreenderá  que a Senhora não tinha outra alternativa...
Bem podem revisitar o histórico, favorável ou desfavoral!

28.8.22

Os espinhos da ordem

Ao ver escrito que uma professora foi nomeada bibliotecária escolar contra a sua vontade, a qual iria no sentido de pedir mudança de escola, não posso deixar de pensar nas palavras de Elias Canetti, Massa e Poder, pág 401, edição cavalo de ferro:

«Seja qual for a perspectiva por que a consideramos, a ordem na sua forma compacta e acabada tal como é hoje, após uma longa história, tornou-se o mais perigoso elemento singular na vida comunitária das pessoas. Precisamos de ter a coragem de nos opormos a ela e de abalar o seu domínio. Teremos de encontrar meios e vias para manter afastadas da mesma a grande maioria das pessoas. Não poderemos permitir que ela nos arranhe mais do que a pele. Os seus espinhos deverão tornar-se trepadeiras que possamos desprender com um movimento fácil.»