6.1.23

Dia de Reis

 

Dia de Reis ou dia de privilégios?

Bem sei que os tempos eram outros, mas à luz das estrelas que nos regem, desconfio que os Reis Magos não têm entregue a declaração de rendimentos e, sobretudo, não clarificaram a origem dos proventos...

Espero que o Correio da Manhã e o Ministério Público não ignorem a situação… sem esquecer as condições de vida dos pobres camelos que os vão transportando ao longo dos tempos.

PS: Encontrei este presépio na distinta cidade de Sacavém...


4.1.23

A tropeçar

Tropeço no tempo...
Ficaram para trás rostos que deveria guardar - ainda há datas que recordo, que, entretanto, já só servem para acentuar a efemeridade, minha.
Paradoxalmente, a cada dia que passa, fico mais perto desses rostos delidos…

Ainda a memória que não consola, mas que alerta. Voltei ao Rossio e fiquei com a sensação de que o património pode ser restaurado... só eu é que não!

2.1.23

O novo ano

O novo ano perdeu a maiúscula e entrou desconfiado. 
Afinal, o Putin continua a desafiar a paciência dos povos. Lá no íntimo, o ditador espera que alguém tenha suficiente coragem para o eliminar...
Do Lula, o Brasil ainda não sabe se a comoção do regresso conseguirá que o seu Governo leve a cabo os desafios que ao mundo vai proclamando...
Por cá, vivemos na dúvida se o Costa aproveitará para remodelar o Governo, libertando-o dos delfins… Por seu turno, o Marcelo promete continuar a voar, sem que saibamos quanto custam as suas viagens…
Quanto a mim, desconfio do quê? O novo ano acabará por responder.

31.12.22

À porta de 2023


O que pensar?
De 2022, a memória é claramente negativa. 
Incapazes de negociar a paz, continuamos a festejar como se nada estivesse a acontecer...

Desejar o quê?
Só a paz! No entanto, quem pode não a quer.
O rebanho continua a pastar... 

Espero, assim, que, em 2023, seja possível afastar do poder os tiranos que espezinham a humanidade.

27.12.22

Foi Tudo e hoje é Nada


Poder-se-ia pensar que partiu no princípio do inverno, mas não: deixou de haver princípio e a ideia de retorno é-lhe absurda.
Nem sequer o tempo lhe pode abrir outra via.

Foi Tudo e hoje é  Nada. 
NIHIL!

As palavras costumeiras deixaram de fazer sentido... 

Que a sua lucidez não nos falte!

24.12.22

O milagre chegou mais cedo

Mais valia estar de olhos fechados a ver se os aranhiços somem de vez... dizem-me que eles são de curta duração - talvez três dias!
Mesmo que tal não aconteça, não tenho motivo para agravo, pois o milagre chegou mais cedo - já lá vão 10 dias depois de ter sido atropelado sobre uma passadeira e nada de grave terá acontecido - o impacto foi violento, mas o corpo defendeu-se bem.
De pouco serve acusar a condutora, que de nada se apercebeu, pois também ela foi vítima do mau funcionamento da chauffage. 
A culpa é, afinal, das condições de vida: chega-se do Brasil a Portugal na expectativa de trabalho bem remunerado que permita deslocar-se facilmente, mas tudo não passa de logro...
Solução: arranja-se um automóvel a cair aos bocados por umas centenas de euros, a pagar logo que a vida melhore… e depois é o que se sabe: a engrenagem cega… e pode matar.
Desta vez o milagre chegou mais cedo!

22.12.22

Desenfreados

 

Pensei que algo teria mudado no presépio dos Bombeiros Voluntários de Portela e Moscavide, mas tudo continua na mesma. Nem podia ser de outro modo. Afinal, de Belém para cá o que é que mudou?
O ser humano não tem cura por muito que pregue o contrário. Por ora, nem a pele natalícia consegue vestir... e não precisava de ser a lobo,  bastava a do cordeiro...
A verdade é que as armas não se calam e nem o frio as consegue travar.
Resta-nos o consumo, desenfreado.