23.11.23

Irritante

Poderia dizer que ando muito stressado / estressado, mas a palavra desagrada-me. Prefiro, assim, dizer que ando muito irritado. E porquê? 
... porque foram necessários dois meses para que a Fidelidade (que diabo de nome?) me desse razão num acidente em que não tive qualquer responsabilidade...
... porque, quando a memória falha, tudo deixa de fazer sentido...
... porque me deixei ludibriar por publicidade enganosa: paguei aos chineses (ou a quem se faz passar por eles) o triplo do custo de uma almofada, quando o  que encomendara era uma cadeira de baloiço com... almofada e não só...
... porque depois de pagar um frete, me pedem para ir buscar a mercadoria...
... porque a Vodafone me cortou o sinal do pacote MEO em dois dias seguidos, obrigando-me a solicitar o serviço técnico da minha operadora, porque há quem seja mau profissional e /ou/ preguiçoso...

No entanto, nem tudo é irritante: hoje dois jovens profissionais (da empresa R. Martins Climatização) substituíram, em três horas, um equipamento de ar condicionado, deixando tudo impecável.

20.11.23

Hoje

relembro que terminei o mestrado há 27 anos... creio que, a partir daquele 21 de novembro de 1996, o caminho foi sempre a descer... a queda não tem sido grande, apesar do ponto de partida me ser desfavorável.
nestas páginas, há exemplos suficientes dos obstáculos ultrapassados, mesmo se a consciência disso fosse ténue... um passo em frente e outro à retaguarda, esquerda volver... cantilena de uma longínqua parada...
disseram-me, hoje, que o presídio militar de santarém tem acolhido uma universidade sénior de dançarinos e coristas...razão suficiente para não integrar nenhuma dessas promissoras universidades, pois noutros tempos não me foi reconhecida qualquer apetência para tal arte... eu que até nem sou surdo.

18.11.23

Quem visualiza...


Quem visualiza, vê o quê?
Por exemplo, ontem, o registo é de 283 visualizações anónimas...
Espero que não seja o radar do Ministério Público...


Para os devidos efeitos, informo que esta árvore se encontra no Jardim da Estrela, em Lisboa.

Assim, talvez, seja mais fácil recolher indícios da minha atividade...

13.11.23

O texto vai ganhando corpo...


O parágrafo já lá vai... o texto vai ganhando corpo, e nós à deriva, pois não sabemos se aquilo que é transcrito corresponde ao que foi dito e por quem...
De qualquer modo, já deveríamos ter aprendido a lição.

Por ora, vou lendo "O 25 de Abril e o Conselho de Estado - A Questão das Actas" de María José Tíscar Santiago, percebendo que, em 1974, apesar da voragem política, ainda havia atas das reuniões dos órgãos políticos...

Hoje, como é? Os atuais governantes terão abdicado dessa formalidade, preferindo estar permanentemente sob escuta?
E quanto ao Ministério Público, quem o escuta ou será que tem atas?




7.11.23

Um parágrafo

Na Barataria, à laia de conclusão, um parágrafo é suficiente para obrigar o primeiro-ministro a demitir-se, deitando para o lixo o voto de um país...
Claro que o país vai voltar a pronunciar-se sobre quem o deve governar. No entanto, quem é que vai garantir que os novos candidatos não estão já sob o olhar do ministério público?
Finalmente, quem é que responde pelo ministério público nesta Barataria?

Na minha opinião, o referido parágrafo não deveria surgir como conclusão, pois não remata... arruina num segundo o carácter do homem que o povo escolheu para primeiro-ministro...

No decurso das investigações surgiu, além do mais, o conhecimento da invocação por suspeitos do nome e da autoridade do Primeiro-Ministro e da sua intervenção para desbloquear procedimentos no contexto suprarreferido. Tais referências serão autonomamente analisadas no âmbito de inquérito instaurado no Supremo Tribunal de Justiça, por ser esse o foro competente. Lisboa, 7 de novembro de 2023 O Gabinete de imprensa do Ministério Público.

4.11.23

Da nomeação

Com o tempo, a Caruma fenece e com as chuvas vira pasta escorregadia... E para que ninguém escorregue, assumo, definitivamente, a autoria. Pode parecer capricho, mas não o é.
Como se sabe, o nome mais não é do que a antecâmera do anonimato. E assim deve ser!
Quanto ao tempo, as guerras mantêm o ímpeto destrutivo, em nome de causas absurdas. 

3.11.23

Aos poucos...

Aos poucos, deixo de escrever porque os factos são tão horrendos que de nada serve emitir opinião. A retórica só serve para nos confundir,  encaminhando-nos para ideias medíocres que só nos podem afastar da verdade...
Perturbado pelos factos, incapaz de contribuir para uma efetiva alteração das atitudes, abdico de escrever a ver se dou um passo para a diminuição do ruído comunicacional.
De qualquer modo, já sabia que a minha voz não move uma palha, quanto mais montanhas... 
(...)
O horror em Gaza, na Ucrânia e em tantos outros sítios persiste.