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27.2.11

A traição da saudação…


A Junta de Freguesia quer que os visitantes, ao passarem sob este original “arco de triunfo”, se sintam como se estivessem em casa. Os franceses, no entanto, terão que reflectir um pouco mais sobre o que os espera…! - Talvez as “mulheres com história” do Carnaval de Loures…

26.2.11

Sobreposição de memórias…

Quando o presente quer ser digno do passado.

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Presença esquecida de um outro tempo.

Como se fosse necessário duplicar a presença desse outro tempo em que os cabelos dos salgueiros reflectiam  O Almonda.

6.2.11

Aqui é que se está bem!

Tem tudo: água, luz e cor! E, sobretudo, como diria Alberto Caeiro, não há humanos; só uma criança, loura… e árvores que crescem sem nos pedir autorização… e aves, diversas, que cantam sem rimas.

Nada, aqui, é pensado, tudo é natural, sem escola onde ir, a não ser que subamos a encosta…~
/MCG

31.1.11

Moinhos da Pena…




Apeteceu-me ficar mó agora flor.
Nem chuva nem brisa apenas rumor… 
PENA ou penha tanto faz!
Só o degrau me satisfaz…

Se passar…

20.11.10

Um camping surpresa


Em Alenquer, no Porto da Luz. 
A surpresa resultou de mal ter chegado, ser convidado para assistir a uma palestra, no Bar do Além. Tema: O MILAGRE DAS ROSAS. Oradora: Teresa Gomes Mota. Moderador: Luís Nandim de Carvalho.
Apesar do camping estar praticamente vazio, o bar encheu-se de tertulianos vindos um pouco de todo o lado, com um detalhe em comum – poucos conheciam Alenquer. Ouviram atentamente a oradora, que revelou partilhar o pensamento de Joaquim de Fiori sobre a TEORIA DAS TRÊS IDADES.
Em 60 minutos, revisitei S. Francisco de Assis, D. Dinis e a guerra com seus filhos e, sobretudo, Dona Isabel de Aragão; sem esquecer, Damião de Góis… E sobretudo, as manifestações do Espírito Santo em terra lusa – de Alenquer aos Açores… Só não estive presente no almoço que se seguiu!
E a surpresa ainda pode crescer se navegarmos no blog: www.bardoalem.blogspot.com
E em tudo isto, camping e tertúlia, está o espírito de Luís Nandim de Carvalho.

25.10.10

Num Domingo outonal na Areia Branca

Na AREIA BRANCA, num Domingo outonal, de manhã, as nuvens parecem ameaçar, mas ninguém as vê. Estão ali suspensas, escorrendo do branco para o cinzento envergonhado e, ensimesmadas, resistem à tentação de cumprir o impulso primeiro. E eu subo e desço as pequenas encostas, reflectindo sobre a viabilidade económica dos múltiplos bares, cafés e esplanadas. Há sinais de novo riquismo, próprios do Verão, mas sem expressão humana nas restantes estações do ano. Investimentos públicos que reflectem a mentalidade dos seus promotores, mas que escondem a miséria bem visível, por exemplo, no parque de campismo. Um parque municipal, residencial, incapaz de acolher os forasteiros que desejem passar um ou vários dias nesta acolhedora praia, apesar de, também, a areia começar a falhar…

Sobra, todavia, a Pousada da Juventude!  

18.9.10

Se não fosse o Sol…

Se não fosse o Sol, esta cidade, que cresceu e vive ao sabor do expediente, seria tão triste que ninguém a procuraria. Graças a esta luz de fim de Verão, as máquinas fotográficas podem captar instantâneos de cenas exóticas e animadas, enquanto que nos umbrais das portas, a vida estiola…

Consciente deste nosso trágico destino – só o Sol nos faz brilhar! – Pina Manique, verdadeiro senhor do Intendente, impunha o recolher obrigatório logo que o astro rei se esfumava. Talvez seja com a mesma intenção que António Costa terá decidido mudar-se para o Largo do Intendente…

12.9.10

Antes do anoitecer…


Antes do anoitecer, já a cidade dá sinais de que o dia seguinte será de labuta furtiva. Uma Lisboa encardida cresce tentacularmente nas ruas e vielas, escondendo a pobreza dos indígenas e dos estrangeiros que, solidários na miséria, caminham lado a lado, na expectativa de que o sol, um dia, possa brilhar para todos.

11.9.10

Dissimetrias…

Se as cidades se deixam cercar por ilhotas de betão, onde se escondem múltiplas actividades mais ou menos clandestinas, embora os terrenos sejam cedidos pelas câmaras municipais, quando viajo para o interior do país tudo muda. Nos últimos anos, os olivais, copiosos, nascem que nem cogumelos, sem que se perceba de onde saiu o capital para o investimento nem para onde migram as mais-valias resultantes do negócio. Por outro lado, os campos, desertos, estendem-se secos e cobertos de mato… A dissimetria do território reproduz a dissimetria mental de quem nos governa… A pobreza expõ-se bem visível; a riqueza exuberante exíbe-se, rosto bem dissimulado… 

10.9.10

A arte de se esconder…

Nos últimas semanas, percorri parte dos concelhos de Oeiras e de Sintra, ficando com a ideia de que o território está a ser vítima de um verdadeiro assalto. Ali se encontram escondidas centenas de empresas, muitas delas, quase, clandestinas. Descobrir-lhes o lugar e os contactos é uma verdadeira aventura. Fica-se com a sensação de que não querem ser encontradas. As urbanizações que as encobrem são verdadeiros labirintos, onde ninguém conhece ninguém. Durante o dia, não há sinal de qualquer policiamento.

O trânsito, designadamente de veículos pesados, é caótico, sinal de uma verdadeira azáfama que, no entanto, não parece controlada por qualquer autoridade. Interessante seria se alguém prestasse contas do contributo que estes ‘nichos’ trazem à economia nacional.   

5.9.10

Ao fim da tarde…

Com a dose de sardinha a 13 €, sobram os reflexos do aço e da luz. Infelizmente, a água mostra-se demasiado viscosa. E nem vale a pena referir o ruído contínuo do tabuleiro da ponte e dos aviões que o sobrevoam.

/MCG

4.9.10

Facetas de Belmonte…

O  rio Zêzere (o vale; o museu); a terra dos cabrais ( panteão; museu das descobertas); o castelo (as fronteiras); o museu judaico e a sinagoga; Zeca Afonso (aqui fez os estudos primários, aqui descobriu a toada da poesia popular); a fruticultura ( o museu do azeite)…

/MCG