Um olhar despreconceituado… ou talvez não. A verdade é tudo o que nós ignoramos.
9.8.21
A mão de Deus
7.8.21
Fim de tarde!
Fim de tarde!
Se me aproximo, esconde-se na valeta. Se me afasto, volta à rua, talvez, para observar o pôr-do-sol daquele dia...
Qualquer ruído o assusta. Felizmente, o gato conhece todos os esconderijos do lugar.
E eu, por momentos, invejo-o, tal como ao Sol, para quem nada significo.
Ali parado, esqueço que algo me move, embora finja não saber... ou, se calhar não sei mesmo.
4.8.21
A decrepitude
Vila do Luso |
A 'villa' existe, a necessitar de restauro... Associo-a a tempos em que as Termas do Luso acolheriam os novos ricos da época.
Posso estar enganado, mas isso pouco me preocupa. O que me ocupa o espírito é um certo cavalheiro, novo cidadão da periferia, perseguido há mais de 70 anos pela absurda ideia de que deveria ter sido o primogénito e que insiste em comportar-se como morgado, indiferente à sorte do seu sangue...
Nem sequer posso atribuir o comportamento à inevitável decrepitude... Há ruínas, ao contrário da 'villa,' que não têm recuperação possível.
1.8.21
Flesh and Blood
Bussaco |
30.7.21
Por quanto tempo?
28.7.21
Os pés demoram
O cimo promete...
como se o caminho
fosse só escada
o degrau inocente
de cada hora...
no vale
os pés demoram
a acertar o passo...
talvez amanhã