Um olhar despreconceituado… ou talvez não. A verdade é tudo o que nós ignoramos.
30.3.12
Registo
Um pequeno desvio à entrada de Rosário (Alandroal), e no meio de uma moita, vislumbramos quatro ou cinco sepulturas medievais. Pelo abandono do terreno, é fácil adivinhar que outra história ali se esconde.
A presença destas sepulturas desperta em mim a ideia da voracidade tempo, fazendo-me sentir o quanto este registo é inútil.
29.3.12
Camping Rosário - Alandroal
|
No Camping Rosário (2002-2012), Irene e Ernst Hendriksen recebem tão bem que, à chegada, oferecem um CD com um «mix de música tradicional e contemporânea Portuguesa». Não há dúvida, ainda temos muito a aprender! /MCG |
27.3.12
A “estátua sensível” de Condillac…
A rainha que trocou o pão (as moedas) por rosas já antes de ser estátua era sensível! E a ideia da troca só pode ter surgido porque já experimentara o desagrado do seu senhor, o que me leva a concluir que uma dor também pode desencadear a imaginação de um povo…
/MCG
25.3.12
As cores do tempo…
| |
A maior dificuldade do filósofo é definir o tempo. As palavras perdem o sentido, cristalizam e o tempo flui, avesso ao discurso verbal. |
24.3.12
Oiço…
Oiço, como se o cheiro / De flores me acordasse…/ É música – um canteiro / De influência e disfarce. Fernando Pessoa
|
Explicam-me os alunos que os testes não correram bem, mas que sabem quanto valem, que, afinal, considerando o objetivo, a nota que lhes atribuo é injusta. E devem ter razão!
A ameixeira floresce, indiferente à seca, e não se queixa se a não escoro. O poeta verseja, ciente de que no mundo tudo é «influência e disfarce».
Afinal, que resposta devo dar a estas ‘almas’ injustiçadas? Ou devo considerar que há exigências que não merecem resposta?
Já agora concluo a citação:
Impalpável lembrança, / Sorriso de ninguém, /Com aquela esperança / Que nem esperança tem… // Que importa, se sentir/ É não se conhecer? / Oiço, e sinto sorrir/ O que em mim nada quer.
22.3.12
Um profissional aplicado!
Habitualmente, não comento a ação das forças da ordem. Nesta situação, porém, não posso deixar de salientar a amplitude e a virilidade do movimento. Acossado e perseguidor revelam saber bem o que querem.
E ainda há quem nos acuse de abulia!
“Ilustramos recortes da nossa história”
António Vieira, José Rodrigues Miguéis e Rómulo de Carvalho nasceram todos no mesmo bairro, à sombra de Santo António!
No entanto, olhando mais de perto, é possível enxergar um intruso. Quem será? |