4.9.10

Facetas de Belmonte…

O  rio Zêzere (o vale; o museu); a terra dos cabrais ( panteão; museu das descobertas); o castelo (as fronteiras); o museu judaico e a sinagoga; Zeca Afonso (aqui fez os estudos primários, aqui descobriu a toada da poesia popular); a fruticultura ( o museu do azeite)…

/MCG

2.9.10

YUKIO MISHIMA noTeatro da Comuna

Hanjo estreia hoje. Paulo Lage encena, de forma sóbria, mas excessivamente robotizada, esta peça, escrita em 1956, sobre o comportamento humano. Sobre a loucura e o egoísmo. Sobre quem tudo espera e sobre quem nada espera (Suzana Borges / Joana Metrass). No final, será o homem a perder tudo (Elmano Sancho). A recompensa acaba por sobrar para quem diz que nada espera mas tudo vai manipulando…
PS: Em noite de calor, não se esqueça de levar um leque.


1.9.10

Na Quinta de Santa Iria…


Há, de facto, galináceos e coelhos. Os últimos são tão imprevistos e rápidos que o fotógrafo não tem tempo de “sacar” da máquina fotográfica. E os primeiros, apesar de os poder vizualizar em miniatura, quando tento carregar a respectiva imagem, verifico que o resultado é bem diverso. Milagres da tecnologia!
Por isso, aqui lanço duas fotos da Quinta de Santa Iria, na estrada de Caria, Covilhã. Esta quinta pertence ao Cofre de Previdência.

MCG

29.8.10

As Intermitências da Morte

De forma intermitente, lá consegui ler a obra até à última linha.  Vem classificada como romance, o que me parece abusivo, a não ser que, neste século XXI, tudo caiba neste “saco”…  Há muito que penso que José Saramago é, sobretudo, um ensaísta que gosta de pôr à prova a genologia. Saramago explora com enorme rigor os limites dos nossos conceitos, relativizando-os ao ponto de “as aberturas” serem, regra geral, inverosímeis. E neste caso, o mesmo acontece com o desfecho. Invertendo os desejos, é a morte quem suspende a rotina do dia seguinte, e não o violoncelista… o autor que, através da figura da suspensão, experimenta, como Penélope, prolongar a vida.
Claro está que a consciência da irremediável finitude convida à paródia e ao ajuste de contas e, n’As Intermitências da Morte, as instituições são as principais vítimas de um discurso soberano capaz de desossar a própria língua.
PS: No lugar onde me encontro, a internet também se encontra suspensa, não sei se por decisão da morte ( das tecnologias) se por distracção dos nossos ilustres governantes… 

25.8.10

A multiplicação na Esc. Secundária de Camões

E as abóboras enraizaram e crescem no parque de estacionamento da Escola Sec. de Camões, Lisboa, sob o atento olhar da árvore do  centenário do edifício e da República - a tília. Entre os frutos ilustres, passámos a contar com singelas abóboras. E para o efeito, para além da semente, do sol e da água, convém não esquecer o denodado jardineiro.
Afinal, o que o país e a escola necessitam é de sementes e de bons jardineiros!
/MCG