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4.6.15

Os trabalhos do avaliador

Há os que se esmeram no que fazem e há os que, sendo desleixados, procuram por todos os meios compensar a falta de aprumo e de rigor intelectual.
Quando olho para os primeiros, vejo-os atentos, disciplinados, insatisfeitos com qualquer falha que descubram em si próprios; não descansam enquanto não superam a dificuldade por maior que seja. Na hora da avaliação, no geral, prezam a modéstia e os rostos brilham quando o esforço é compensado ...
Quanto aos segundos, impera a desatenção, o incumprimento, o atraso, a memorização de última hora e, em particular, o desprezo dos próprios erros; falta-lhes a vontade de aperfeiçoar as competências e veem no avaliador uma entidade mesquinha que não lhes satisfaz as pretensões. A responsabilidade pelo insucesso é sempre do outro...
Enfim, nesta época do ano, o avaliador acaba sempre só! E assim deve ser.