11.7.20

A atual pandemia

(O tempo é de desacordo. E isso, em si, não é assim tão mau…)

A atual pandemia trouxe a nu a dificuldade em acordar procedimentos saudáveis (…)
O problema é que o vírus não afeta, só, o local, tornou-se global, mesmo que uma parte da humanidade reaja com desdém… E a solução parece estar cada vez mais distante de quem, efetivamente, dela precisa…
A Ciência e a Política coabitam promiscuamente, e a última não descansará enquanto não reduzir a primeira à condição de criada…

10.7.20

Praia da Mata

Sexta-feira. 11:30. Muita areia, mas o povo não resiste ao acantonamento…
No bar-restaurante da praia, nova gestão - francesa. Ainda sem ritmo, mas promete, a cozinha...
Só é pena que o Município de Almada ainda não tenha descoberto as vantagens do asfalto e de um parqueamento disciplinado!
A água do mar continua fresquinha...

8.7.20

Desproporcional...

Desproporcional? Talvez!
Tudo depende da distância…
Só quando nos aproximamos é que podemos compreender a relatividade da nossa visão, da nossa crença…
Há quem ensine que a crença é o que mais nos aproxima da verdade, da nossa verdade, porque, afinal, a arquetípica não existe…
A ciência não tem resposta, porque não descobre o sentido. Sem sentido não há ciência!
Resta, no entanto, o sem sentido que, em muitos casos, se torna matéria da imaginação - esse planeta que pode ser solução para o problema que é a vida…

6.7.20

O lado de lá

Brilha ao sol, a cidade. Asseada, espelha uma realidade distorcida, porque do outro lado, falsamente confinada, a cidade despeja a obscuridade da pobreza nos transportes pensados para a criadagem desgarrada…
Entre eles, há mordomos cujo objetivo é passar para o lado de cá.
Quem é que sabe verdadeiramente o que se passa do lado de lá? Por exemplo, na freguesia de Santa Clara, que reúne as antigas freguesias da Ameixoeira e da Charneca…

5.7.20

524.000 pensionistas têm mais de 80 anos

Convém não ignorar a informação da Segurança Social portuguesa, via Correio da Manhã. E nos outros países, a situação é idêntica.

Perante esta realidade, compreendo a reação do governo inglês. Na noite passada, as centenas de milhar de britânicos que foram para a rua «agiram com responsabilidade».
A noção de 'responsabilidade' deve ser interpretada com uma boa dose de cinismo. 
O governo inglês, afinal, ao proibir a vinda de ingleses está a proteger os nossos idosos. 

4.7.20

O que seria dos ingleses sem os portugueses?

A História ensina que, pelo menos, desde o século XIV, o destino de Inglaterra passou a estar dependente da ação portuguesa: fomos nós que demos visibilidade à ala dos namorados; fomos nós que elevámos a família Lencastre aos píncaros da fama. Dona Filipa, mãe da ínclita geração, tornou-se madrinha de Portugal… 
Sem a expansão portuguesa, o que seria dos corsários e dos piratas ingleses? Se nós não tivéssemos insistido no mare nostrum, os ingleses nunca teriam lançado as bases do império britânico, nem teriam apostado na apropriação das matérias-primas dos territórios que foram ocupando, incluindo a terra lusa…
Até o Ultimatum ficou a dever-se à insensatez do mapa cor de rosa!
E, sobretudo, nenhuma destas proezas teria sido realizada sem a ajuda dos vinhos do Porto e da Madeira.
Reconheça-se que nas vitórias dos britânicos, houve sempre contributo português. Por exemplo, nas últimas décadas, nós cedemos-lhes o Algarve para que pudessem gozar o sol e o mar, os campos de golf… muita cerveja e vinho…
Perante a lamúria atual, há uma coisa que eu não entendo: quem são verdadeiros beneficiários da atividade turística algarvia? Os portugueses?
Os ingleses são uns ingratos, apesar de, no Reino Unido, darem emprego a mais de 250.000 portugueses.

2.7.20

Assim não vamos lá!

O Governo quer segurar tudo ao mesmo tempo. No entanto, não há dinheiro. Se não há, para quê isentar, subsidiar, nacionalizar, injetar capital, emprestar a fundo perdido, impor moratórias? Prometer para não cumprir!
Anda tudo de mão estendida nesta barataria…
Se não deixamos falir quem nada fez para proteger a atividade, então o Estado diluir-se-á nas mãos dos predadores e a Nação apagar-se-á de vez.
O COVID-19 apenas traz ao de cima o pior de nós próprios - o medo e a irresponsabilidade.