Maré-cheia, maré-vazia!
De facto, o que mais me tem interessado nesta passagem 2009-2010 tem sido o livro de Lídia Jorge Contrato Sentimental sobre o PORTUGAL FUTURO, a partir da genuína fórmula PORTUGAL=LIXO.
Um olhar despreconceituado… ou talvez não. A verdade é tudo o que nós ignoramos.
Maré-cheia, maré-vazia!
De facto, o que mais me tem interessado nesta passagem 2009-2010 tem sido o livro de Lídia Jorge Contrato Sentimental sobre o PORTUGAL FUTURO, a partir da genuína fórmula PORTUGAL=LIXO.
Hoje, fui às Portas do Sol, Santarém, (re)ver o Tejo. Apesar do comboio parecer o mesmo, a extensão de água é bem diferente da que ficara alojada na minha memória dos anos 60. E das muralhas, não consegui ver a Santa Iria que…, tendo sido compensado pela “liberdade” do Manuel Sousa Coutinho, na Rua Direita.
Nesta minha viagem (que nada deve a Almeida Garrett!), a decepção instalou-se, quando me apercebi que nos campos, balizados pelas muralhas fernandinas (?), em que outrora jogara futebol, havia agora um mal amanhado parque de estacionamento. E do Ginásio, o que é que fizeram? E, finalmente, tenho que confessar que ainda não foi desta vez que consegui visitar o Convento de S. Francisco. Desde que li As Viagens na minha Terra e tenho notícia das malfeitorias dos exércitos napoleónicos, que sonho entrar naquele desditoso monumento. Cheguei por volta das 11h00, mas estava fechado! Para compensar a frustração, a cidade pareceu-me mais dinâmica e, sobretudo, fiel a algumas tradições.
/MCG
A 26 de Dezembro, ainda há quem nos lembre o barro de que somos feitos. Bastar percorrer a rua Augusta (Lisboa); não precisamos de esperar pela quarta-feira de cinzas! Neste caso, o barro é amoroso e promete uns tempos, ainda que breves, de felicidade.
Concordo. Não posso seguir o exemplo do Alexandre Herculano que acreditava mais no olival do que no parlamento. Quanto ao parlamento actual, o seu estado é ainda mais deplorável do que no século XIX e por isso raramente lhe dou atenção. Não sendo filiado em nenhum dos bandos que consomem os euros europeus, limito-me a colher uns tantos figos que alegram o paladar da minha mulher… e a azeitona fica por conta de um outro familiar mais guloso. Do azeite, apenas vejo um fio luminoso que mal chega para temperar a ceia de Natal…
No reino de Cavaco, não ouso falar de cavacas (nem das caldenses nem das que, neste início de Inverno, poderiam alimentar o fogo regenerador!). Para cavaquear temos o Sócrates e BASTA!, como diria o Almada. E,de facto, a cultura mediterrânica nada diz aos maiorais deste país.
No entanto, a velha oliveira e a não menos velha figueira conseguiram um milagre: o amigo Joaquim Beja pronunciou-se. Há quanto tempo não lhe sentia o humor?
Ainda há dias de júbilo! Para mim, este ano, o Natal chegou mais cedo.
Obrigado.
Actualmente, os estudantes do ensino secundário revelam-se capazes de avaliar o trabalho realizado e, na sua maioria, são ponderados na auto-avaliação. Uns tantos chegam a ser modestos.
No entanto, uma minoria valoriza excessivamente o pouco trabalho que efectua e, sobretudo, desvaloriza o prejuízo que resulta da sistemática perturbação que gera na sala de aula.
A indiferença em relação ao trabalho dos colegas, a interrupção permanente, as conversas paralelas são factores que, se negligenciados, acabarão por atrasar o processo de ensino e prejudicar todos aqueles que têm mais dificuldades.
Se queremos uma sociedade mais justa não podemos continuar a premiar a indisciplina.