Mostrar mensagens com a etiqueta Crime sem castigo. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Crime sem castigo. Mostrar todas as mensagens

6.10.12

Os heróis e os símbolos



Olha-se à volta, e os homens são agora estátuas que sorriem conforme a moeda cai ou não.

Os que se movem são estrangeiros surpreendidos pelo clima e pelos sinais de outro tempo. Sobem as ruas, sentam-se nas esplanadas, tiram fotografias, mas não se sabe o que pensam. São milhares que circulam, uns lentos outros apressados, todos com hora marcada, mas não se sabe se irão voltar.

Os interlocutores estendem a mão à espera que a moeda caia, mas não parece que saibam ir além do murmurado obrigado se houver gorjeta. 

Dos heróis e dos símbolos sobram as praças quase vazias enquanto a noite as não cobre…

5.5.12

Cravos


Omnipresentes desde Abril 74, os cravos tornaram-se objeto de manipulação laboratorial. Aparentemente, vão perdendo a genuinidade, apesar dos enxertos sofridos desde tempos imemoriais.
“Genuíno”, “natural”, “legítimo”, “sem mistura”, mais não são que noções que revelam a incapacidade de aceitar a mudança, e essa é permanente não, em si, mas porque os homens são mortais.
Uma boa parte dos nossos problemas tem origem na visão desfocada, na cópia de um tempo cristalizado.
E por isso é necessário deixar morrer o que há muito está morto: a falência é um imperativo!  

13.11.11

A escola da pichação

Pichação é o ato de escrever ou rabiscar sobre muros, fachadas de edificações, asfalto de ruas ou monumentos, usando tinta em spray aerossol…

Na Rua das Escolas, Portela, jovens de palmo e meio, dão asas à criatividade: picham os muros mais ou menos recônditos e quebram (e não só) os vidros das viaturas que encontram no caminho da ESCOLA… Quanto à autoridade policial, não vale a pena «apresentar queixa contra incertos», porque a ordem é para arquivar… Será que nas esquadras portuguesas, alguém investiga essa «nobre arte da pichação», alguém segue a «assinatura» destes heróis da periferia? 



11.11.11

Vândalos de palmo e meio…


Adolescentes de palmo e meio divertem-se impunemente a vandalizar a propriedade alheia. Na Rua das Escolas, Portela, os episódios de destruição sucedem-se às mãos de jovens que, desintegrados, decidiram criar a sua própria lei.

Será que estes jovens se comportam diferentemente em casa e na escola? Provavelmente, não. Devem ser os mesmos que não param em casa ou que faltam à escola e cujo comportamento continua a ser desculpabilizado, senão premiado!

Assim, vamos construindo o futuro! E tal como vai o mundo, não me espantará nada que que alguém me venha dizer que já são “heróis” no facebook!