(Manhã) A vacuidade das respostas da prova de exame de Literatura Portuguesa dá corpo à teoria de que os classificadores são excessivamente benévolos e, sobretudo, que testar conteúdos leccionados no 10º ano não faz qualquer sentido, isto se considerarmos a fragilidade da memória dos examinandos. Para quê sobrecarregar-lhes os neurónios?
Relidas as respostas às provas de exame das disciplinas de Português (língua materna e não materna) e de Literatura Portuguesa, percebemos a opção das duas últimas décadas: a aposta nas competências. A substituição do ‘conteúdo’ pelo ‘continente’, do miolo pela casca!
E este é o caminho que origina a ‘geração à rasca’! Uma geração que começa a compreender que alguém lhe serviu a casca, apropriando-se do miolo. O que, de modo nenhum, significa que estejamos perante uma geração desmiolada!
(Tarde) A aplicação da catequização processa-se de forma mais ou menos tranquila, pois o problema a resolver consiste em responder de acordo com o ESPÍRITO do GAVE. Quem sabe se as ‘línguas de fogo’ nos iluminaram os neurónios?
Da minha passagem por este “secador”, fiquei sem compreender a “teoria” que me reduziu a uma “estrutura” que, no meu caso, me situa entre os 55 e os 65 anos…
(O Acto 3 segue dentro de dois meses e prevê-se que o drama termine num Ato 4, em forma de relatório de 3 páginas A4, no início do próximo ano lectivo.)