Um olhar despreconceituado… ou talvez não. A verdade é tudo o que nós ignoramos.
18.2.14
As minhocas
17.2.14
Salomão, vítima de um pregador anacrónico
16.2.14
Sob a canópia
15.2.14
40 anos de liberdade
14.2.14
Manda quem pode!
Manda quem pode, obedece quem quer!
Este provérbio é expressão do saber popular. Todavia, nos dias que correm, parece que já só aplicamos a primeira parte. Logo pela manhã, passou por mim, com ar desalentado, uma senhora que exclamava: Manda quem pode!
De facto, todos os dias obedecemos não porque queremos, mas porque nos resignamos….
Até na natureza, a figueira, de judas ou não, obedece, apesar da chuva e do dia de cinza. Esta figueira, porém, salta o muro e foge do terreiro do seminário, mesmo que a espere a mão gulosa e o riso mofino.
13.2.14
O polvo prega, comunga e condena à fogueira
12.2.14
E para isso se matam todo o ano!
11.2.14
Um retrato patético
10.2.14
A nau Governação
9.2.14
Tempestade mental
8.2.14
Mesmo se ao lado do risco…
7.2.14
O risco
Por isso caminho, sem traçar um ponto de chegada – o objetivo. Evito chegar e perco-me ao não pensar no que poderei encontrar.
Basta-me a pena que ando a cumprir!
6.2.14
A lápis sempre com borracha ao lado
5.2.14
Lugar sem poesia
da antevisão
da visão
ão...ão!
Sobe-me a tensão
da explicação
sem solução
ão...ão!
Mata-me a pretensão
da razão
sem razão
ão ...ão!
... Só me falta ficar
sem colchão
ão... ão!
4.2.14
Mesmo que tivesse um lugar...
3.2.14
Pela voz…
A nora não perdoa! Hoje, no entanto, a voz voltou a surpreender-me.
Na visita de estudo ao Palácio nacional de Mafra com os meus alunos do 12º J, o guia, Carlos Coxo, subitamente interrompeu-me pois reconhecera na minha voz o seu antigo professor de Português dos anos 80 da Escola Secundária de Santa Maria, Sintra. E espantosamente, o Carlos relembrou o nome que me identificava à época: cabeleira. Tudo o resto envelhecera, mas a voz continuava a mesma!
Os meus atuais alunos, felizes com o reconhecimento, tornaram-se mais atentos e disponíveis para “viver” a visita durante duas horas.
Obrigado, Carlos Coxo!
2.2.14
Hoje não fui ver o mar
1.2.14
Tudo tão próximo e tão distante!
31.1.14
Na hora do Meco
a hora era do sonho!
a hora era da brincadeira!
a hora era da imaginação!
De uma imaginação que não cria... e o Diabo foi Deus na onda que pôs termo à vida...
Mesmo assim preferimos o abraço da noite...
30.1.14
Distorção
29.1.14
Há uma história por contar...
28.1.14
Desabafo
27.1.14
Meu Portugal, Minha Terra
O meu exemplar traz o nº 26427, autenticado pelo Ministério da Educação Nacional, com a classificação LIVRO ÚNICO. «Aprovado oficialmente como livro único - Diário do Governo nº 46 - 2ª série, de 24 de Fevereiro de 1965.
26.1.14
Praxes académicas. Que lhes sejam riscados os cursos!
As praxes estão na ordem do dia!
Definição de 'praxe académica": conjunto de costumes que governam as relações académicas numa universidade, baseado numa relação hierárquica.
Por outro lado, a praxe é um manual de desmame e /ou de iniciação para quem aspira a integrar uma "ordem", uma "obra", uma "loja", um "falanstério", uma "seita"...
Sobreviver à praxe dá acesso à falange, imprescindível à conquista da economia, da utilidade e da magnificência...
Entretanto, o ministro Crato, acossado pelo alarme público, resolveu convocar as academias para debater o tema. Mais valia que, a exemplo de D. João V, anulasse os cursos aos caudilhos...
25.1.14
Se Virgínia fosse rica, Camilo frasearia noite e dia...
PS. O idiota, hoje, passou o dia a vestir-se de prata. Só fala de prata e se saísse à rua, de prata seria! Quando for a enterrar, há de ser cremado em banho de prata...
24.1.14
No labirinto
23.1.14
Com três ou dez mais pequenas...
22.1.14
Amanhã não pode ser pior...
21.1.14
Desfasado
20.1.14
Ainda oiço as vozes
19.1.14
Na Turquia, ainda há quem sorria...
18.1.14
O idiota e a mesura
17.1.14
O ministro da Saúde e a assistência clínica
16.1.14
Subitamente, o frio
15.1.14
Fim de ciclo
14.1.14
Ao contrário do universo...
13.1.14
Despedida
12.1.14
Largo do Cruzeiro
11.1.14
Em balanço
10.1.14
Laranja
longilíneo solar
comprara-as minutos antes como reforço vitamínico
não para mim que desconfio de suplementos
para ti sempre frágil
não quiseste açúcar só palhinha!
O Poeta, da laranja lembra
«peso, potência. / Que se afinca, se apoia, delicadeza, fria abundância
(...) Laranja. Assombrosamente. Doce demência, arrancada à monstruosa / inocência da terra.»
Eu recordo três laranjeiras
ora em flor
ora curvadas de frutos
verde laranja
( O Poeta é Herberto Helder, Última Ciência)
9.1.14
Tomar uma decisão...
8.1.14
Não espere!
7.1.14
Desilusão
Por enquanto, vou rumando contra a enxurrada, mas esta acaba por me enlamear.
6.1.14
A alma constrange-me...
Os políticos habituaram-se a evocar essa alma coletiva para justificar as suas ambições pessoais, para legitimar visões do mundo desfasadas da realidade, e até fingiram que homens de raiz africana, como Eusébio, homens que no íntimo e no círculo dos amigos desprezavam, eram a expressão genuína da multirracialidade que suportava o império...
Passos Coelho não resistiu à tentação de apresentar Eusébio como "a alma portuguesa". O político, que não serve e ignora o povo, mostrou-se como genuíno herdeiro da austeridade e da cegueira do estado novo. Por seu turno, a presidente da Assembleia da República, ao questionar o custo da eventual trasladação dos restos mortais de Eusébio para o Panteão, mostrou não ser uma digna representante do povo português.
Estes políticos de rosto fechado nunca compreenderam que há homens que são a luz da humanidade.
5.1.14
Eusébio, mediador cultural
4.1.14
De Negro Vestida, um livro "feliz" com um título triste
A calibrar o conceito de idiota
3.1.14
O idiota de famíla
2.1.14
Osório
MCG
1.1.14
2014 trouxe um Presidente alinhado
II - Às 21 horas, o P.R. pôs em causa tudo o que escrevi duas horas antes! Qual porta-voz do Governo, o P.R., em nome de "uma democracia consolidada e estável", veio defender "o compromisso político nacional", chantajeando a oposição e ofendendo todos os que perdem o emprego, todos os que são obrigados a emigrar e todos os que veem os seus direitos aniquilados. De facto, o P.R. de 2014 surge bastante maquilhado, a começar pelas sobrancelhas...